Por fabio.klotz

Rio - No Flamengo, toda vez que algo não dá certo, a torcida costuma pedir raça, como se a vontade fosse sempre capaz de superar qualquer adversidade. Principal contratação do clube no ano, o argentino Mancuello fez uma cobrança extra, em entrevista, nesta quinta-feira, no Ninho do Urubu. Embora concorde com a importância do suor na busca por resultados, ele ressalta também a necessidade de se mostrar qualidade em campo.

Mancuello defende o elenco do FlamengoGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

“A gente tem de se entregar mais de agora em diante. Acho que o time se entregou, mas não jogou bem. Para ganhar esse tipo de jogo, tem de jogar bem. Tem de servir (a derrota) para o que vem, pois vem um campeonato muito importante, que é o Brasileiro”, disse Mancuello.

Ele defende o atual elenco e propõe que a diretoria encontre soluções caseiras para os problemas: “Se a resposta não estiver aqui, ficaremos muito preocupados. Temos de trabalhar mais e se entregar mais. Em jogos decisivos temos de querer mais. Dessa maneira acho que vamos fazer um grande Brasileiro. Os únicos que podem virar tudo isso somos nós. Se a gente tivesse correspondido de outra maneira no campo, a torcida receberia de outra forma.”

O meia, no entanto, defendeu-se sobre o seu desempenho abaixo do esperado na derrota por 2 a 0 para o Vasco, na semifinal do Carioca: “Eu falei que não sou salvador de nada. Quando eu jogo bem, é porque o time joga bem. Os 11 jogadores é quem têm de resolver. Só quem resolve sozinho é o melhor do mundo, que é o Messi.”

Mancuello disse ter acompanhado de perto o Brasileiro do ano passado e admitiu a dificuldade: “Não se pode relaxar em momento nenhum. Temos de tirar de aprendizado esse jogo contra o Vasco.”

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