Por pedro.logato

Rio - Ídolo das torcidas de Flamengo e Fortaleza, Ronaldo Angelim não fica em cima do muro sobre para quem vai torcer no confronto entre os dois times, amanhã, pela Copa do Brasil. O autor do gol do título brasileiro de 2009 ainda não sabe se poderá ir ao estádio, já que hoje é aniversário de sua mulher, Ricássia. “É difícil, mas, como o Fortaleza está com a mão na taça no Campeonato Cearense e o Flamengo está complicado, vou torcer para o Flamengo”, garantiu o ‘Magro de Aço’.

Ronaldo Angelim atuou no Flamengo entre 2006 e 2011 e sabe como poucos o que é defender o clube de maior torcida do país. O ex-zagueiro elogia o atacante Guerrero, mas cobra o que o peruano está devendo desde que chegou ao clube: gols.

Ronaldo Angelim recebeu homenagem do FlamengoGilvan de Souza / Flamengo

“É complicado. O Guerrero jogou em grandes clubes e é um jogador experiente. Atacante vive de fase. Ele não vem fazendo gol e tem que ter tranquilidade que a bola vai começar a entrar. Mas não adianta fazer três gols em um jogo e ficar sete sem marcar. O Guerrero vai ser cobrado. O Flamengo é grande e o torcedor, enorme. Ele tem que saber que joga no maior clube do Brasil”, explicou Angelim.

Ele diz que o time de Muricy Ramalho ainda precisa de ajustes. “O Flamengo está irregular. Não vem bem, mas fez alguns bons jogos também. Antes da derrota para o Vasco, tinha vencido três seguidas. Tem que melhorar para o Brasileiro. O Muricy sabe o que faz e tenho certeza de que alguns reforços virão para o Brasileirão, que é um campeonato longo e difícil. O Flamengo não pode lutar por nada abaixo do quinto lugar”, decreta o ídolo rubro-negro.

BANDEIRA DA DISCORDA

A polêmica entrada em campo no jogo contra o Vasco, em Manaus, também não foi esquecida. Para Angelim, o clube poderia ter feito a entrada inspirada no futebol americano, mas com adaptações.

“Poderiam ter feito a entrada com a bandeira e retornado com as crianças. Muitos têm o sonho de entrar com o time. Aconteceu e eles sabem que não pode acontecer de novo. Tem que atender os torcedores ainda mais em lugares em que o Flamengo joga menos”, criticou.

E acrescentou: “É preciso se unir à torcida. Longe deles tudo é mais difícil. Quando a torcida e o Flamengo jogam juntos, é muito difícil perder.”

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