Por fabio.klotz

Rio - O Flamengo arrancou o empate aos 50 minutos do segundo tempo, contra a Chapecoense, mas não foi suficiente para aplacar a ira da torcida e nem tampouco sair da crise. O time deixou o gramado do Raulino de Oliveira, nesta quarta-feira, sob vaias e gritos de "time sem-vergonha". Emerson Sheik entende a bronca dos torcedores e defende o trabalho da diretoria.

Emerson Sheik admitiu momento ruim do FlaGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

"Difícil. Não encaixa, a torcida pega no pé e com razão porque o time nesse primeiro semestre não foi bem, mas certamente vale a dedicação dos atletas, a comissão técnica e principalmente a diretoria, que vem sendo muito criticada, mas que se faz presente no dia a dia do clube. A gente sabe que está difícil, mas sabemos que temos apoio da diretoria", analisou Sheik.

O Flamengo está longe de sair da crise. A diretoria é questionada pelo momento do futebol. O presidente Eduardo Bandeira de Mello prometeu mudanças, mas, até agora, nada. Além disso, o clube aguarda a definição de Muricy Ramalho. O técnico está em São Paulo após um quadro de arritmia cardíaca e ainda não sinalizou se voltará ao clube.

É neste cenário de crise e de incerteza que o Flamengo vai para o próximo jogo no Brasileiro. O Rubro-Negro volta a campo no domingo para enfrentar a Ponte Preta, às 11h, no Moisés Lucarelli.

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