Rio - O Flamengo segue buscando um caminho para superar os tropeços dentro de campo. Na última quarta-feira, o Rubro-Negro ficou com um empate diante da Chapecoense, por 2 a 2. O técnico interino, Jayme de Almeida, efetuou algumas mudanças na equipe e fez uma avaliação positiva sobre a apresentação do time no duelo.
"Acho que nosso início foi bom. Tínhamos proposta de ter formação com mais força ofensiva, sabíamos que precisávamos entrar para jogar em cima deles. A troca não foi porque o Gabriel foi mal (contra o Grêmio), mas preferi mexer. Não ia ter Guerrero e Cuéllar. Começamos bem montados. Com 1 a 0 era para dar mais tranquilidade, até pelo momento do Flamengo, com os nervos à flor da pele. Parecia que ali íamos andar, aí veio o pênalti, depois a expulsão, ficou difícil. No final, alguém resolveu nos ajudar depois da sequência de injustiça com a gente", disse.
O duelo com a Chapecoense rendeu reclamações por parte da equipe da Gávea, que não fez boa avaliação sobre a arbitragem da partida. O treinador evitou atribuir o resultado somente aos erros e pediu atenção nos adversários que o Flamengo terá pela frente.
"Estou dando explicação aqui, sendo bem claro. Falei uma coisa para eles no vestiário: eles têm que sair com a consciência de que fizeram o melhor. Do jeito que a coisa aconteceu hoje, não vou dizer que roubou, mas foi muito mal. Cirino sofreu falta na entrada da área, deu pênalti que não foi nada. Depois veio a expulsão do Everton. Não tem sentido, não é desculpa. Continuamos sofrendo, temos que melhorar, é possível ter mais contundência no campo do adversário. No Brasileiro não tem adversário fácil", disse.
O Flamengo enfrenta a Ponte Preta, neste domingo, às 11h.
