Por pedro.logato
Rio - O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, concedeu entrevista coletiva, nesta quarta-feira, para falar de providências que o clube carioca poderá tomar para ajudar a Chapecoense, após a tragédia envolvendo a queda do avião da delegação que viajava para a decisão da Sul-Americana.  O mandatário não deu nenhuma ideia prática, mas afirmou que estará ao lado do clube catarinense. 
"É muito cedo para falar em detalhes. É claro que o Flamengo irá liderar e participar do esforço para reerguer a Chapecoense, vai fazer o que for necessário. Não queria entrar nisso agora, pois isso será feito em seu devido tempo. Não é crítica a quem fez as intenções ontem, acho que foram de bom coração, mas acho que agora é hora de cuidar das pessoas que estão sofrendo", afirmou.
Bandeira de Mello falou que estará ao lado da Chapecoense Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

Bandeira de Mello fez questão de relembrar três jodadores que integraram o elenco rubro-negro durante a sua gestão:  o zagueiro Marcelo e os meias Cléber Santana e Arthur Maia, vítimas fatais do acidente na Colômbia. 

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"Isso afeta muito a gente. Três das vítimas estavam conosco até pouco tempo. Fizemos uma homenagem discreta, mas espontânea. Não é o momento correto para pensar. Os corpos não foram identificados ainda, tem jogadores sendo atendidos. É hora de pensar nas famílias. Com o tempo, vamos tomando as providências que vão ser necessárias. Nesse momento, ainda precisamos dar assistência para quem está sofrendo", disse.
O Flamengo  precisa da aprovação de uma comissão interna no clube para disputar a última partida do Brasileirão com o escudo da Chapecoense, algo que é desejo da diretoria. Caso aconteça, os responsáveis pelo clube vão comunicar a decisão à fornecedora de material esportivo, para alinhar os últimos detalhes. O jogo, contra o Atlético-PR, acontecerá no dia 11, domingo, na Arena da Baixada, às 17h. A última rodada do Brasileirão foi adiada devido a tragédia na Colômbia.