Por luis.araujo
Rio - Berrío estreou com gol, na vitória sobre o Grêmio por 2 a 0, pela Primeira Liga, e confirmou a tendência de protagonismo dos gringos no Flamengo este ano. A diretoria encontrou no mercado sul-americano uma fonte de soluções às carências do elenco. No grupo, são sete jogadores estrangeiros que formam uma reserva capaz de contemplar quase todas as posições. 
Hoje, o Flamengo é o time da Série A que tem mais forasteiros no grupo. Três deles já atraem os holofotes neste início de temporada. Além de Berrío, que apresentou seu cartão de visitas, Trauco marcou na estreia e mostra, a cada atuação, que pode substituir Jorge à altura.
Berrío balançou as redes na estreia pelo FlamengoDivulgação

Os que já estavam no clube também têm brilhado. Guerrero, o mais antigo da legião estrangeira rubro-negra — chegou em 2015 — lidera, com três gols, a artilharia do elenco no ano. Mancuello, fez dois e vem logo atrás, ao lado de Diego, astro ‘made in Brazil’. 

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Conca corre contra o tempo para se recuperar da cirurgia no joelho esquerdo. A diretoria apostou na contratação do argentino, de olho no título da Libertadores. Cuéllar e Donatti, porém, ainda não decolaram em solo brasileiro.

O técnico Zé Ricardo só não encontra opções estrangeiras para goleiro e lateral-direito. Em todos os outros setores, ele pode escolher um jogador que fale castelhano. O elenco bilíngue é visto como uma vantagem na disputa da Libertadores, já que adversários e árbitros costumam compartilhar o mesmo idioma.

“Trauco é um excelente lateral, mostrou muita qualidade e inteligência. Mancuello é craque de bola. Essas contratações que o Flamengo vem fazendo nos deixa bastante motivados com esses gringos aí”, disse Everton.

Zé Ricardo, agora, tem um exercício a fazer. Escolher apenas cinco para relacionar por partida, como determina o regulamento da CBF. Mas, na Libertadores, poderá escalar todos os gringos ao mesmo tempo, se assim preferir.