Por sarah.borborema

Rio - Há exatos 11 meses, Zé Ricardo, ainda como interino, estreava no comando do time profissional do Flamengo. Desde a vitória sobre a Ponte Preta, no dia 29 de maio de 2016, o treinador viveu a frustração do hepta brasileiro, que ficou no cheirinho, e do vice da Taça Guanabara, nos pênaltis, contra o Fluminense. Agora, tem a partir do primeiro jogo da final do Carioca, contra o Tricolor, neste domingo, no Maracanã, a chance de comprovar com resultados que a opção do clube por uma solução caseira foi das mais acertadas.

Treinador busca superar o Flu, que arrancou a Taça Guanabara das mãos do Rubro-NegroGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

Pela afirmação do trabalho do treinador passa a estabilidade do ambiente no Flamengo. O time tem três jogos para garantir o primeiro semestre dos sonhos, ou transformar 2017 num inferno.

Há três anos sem conquistar uma taça, o Rubro-Negro tem, nas finais do Carioca, a chance de mostrar que o clube não vive apenas de certidões negativas. Além disso, se vencer a Universidad Católica, quarta-feira, no Maracanã, fica perto de garantir vaga nas oitavas da Libertadores. Já o vice e uma derrota diante dos chilenos, que complicaria muito a vida do time no Grupo 4, transformariam o clube numa panela de pressão.

"É um título que queremos muito, não só pelo sentimento que todo esportista tem de querer vencer, mas por saber que é importante para o clube. O Flamengo vem evoluindo como clube, e a conquista de título fortalece essa ideia", afirmou Zé Ricardo, depois do treino da última sexta-feira, no Ninho do Urubu.

O técnico até pediu uma ajudinha de Abel Braga, do Fluminense, para poder levar seu primeiro título por um time profissional: "A gente se enfrentou na Taça Guanabara. Disseram que ele tinha disputado 24 ou 25 decisões. Se deixar uma para mim, não tem problema."

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