Por gabriel.santos

Rio - O goleiro Alex Muralha vem enfrentando dificuldades dentro de campo pelo Flamengo e tem um novo motivo para se preocupar. Desta vez, muito longe das quatro linhas. Nesta sexta-feira, a Light indicou que sua residência, em Vargem Grande, utilizava fraude subterrânea de energia elétrica. O jogador se defendeu e afirmou que vai processar a empresa.

Casa de Muralha era alimentada por "gato" na rede elétricaGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

Em nota oficial, a companhia elétrica afirmou que, durante inspeção realizada no condomínio em que o jogador mora, foram encontrados 'gatos' em dez das casas, incluindo a de Muralha.

Segundo a empresa, 100% da energia era furtada, já que as residências não tinham nenhum tipo de medidor de gastos para averiguação. Estima-se que o consumo chegue a 2500 KWh por mês.

A Light ainda reiterou que o furto de energia é crime, passível de punição com até oito anos de prisão.

Segundo a delegada Márcia Julião, responsável pela distrital, a companheira do atleta, Tayrine Seifert, foi à delegacia e prestou esclarecimentos. Na hora da ação, o casal não estava em casa. Uma investigação foi aberta e a delegada espera, agora, o resultado da perícia.

Goleiro se defende

Após divulgação da notícia, o goleiro, através de sua assessoria de imprensa, afirma que há dois meses, quando se mudou para sua nova residência, solicita e vem cobrando da companhia de fornecimento de energia a instalação do medidor eletrônico, já que só havia uma ligação provisória.

De acordo com a assessoria, Muralha tem em mãos todos os mais de dez protocolos das cobranças que fez e, inclusive, já esteve na tarde desta sexta-feira na 42ª DP, onde foi registrada ocorrência prestando queixa contra a Light.

O advogado do atleta, Aldo Giovani Kurle, afirma que tomará as medidas judiciais cabíveis nas esferas cível e criminal contra os responsáveis pela denúncia feita pela Light: "O Muralha jamais procedeu de má fé, sempre quis tudo legalizado. Não à toa tem vários protocolos cobrando a companhia para regularizar a situação. Se fosse uma atitude dolosa, ele jamais ficaria em cima, ligando e cobrando. As ações já estão sendo tomadas”, disse Aldo.

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