Rio - A rearrumação no Flamengo começa pela cozinha. Ao não levar gol do Cruzeiro, o time deu sinais de que a casa começa a voltar à ordem. Se mantiver a organização, o Rubro-Negro pode limpar as manchas deixadas pelas atuações do período pós-Copa do Mundo. A festa, caso o cheirinho não se dissipe, será na sala de estar. A comida está no fogo e tem duas fases de preparo: uma no Caldeirão do Maracanã, na quarta-feira, às 21h45, contra o Grêmio, e dia 29, na panela de pressão do Mineirão, diante do Cruzeiro.
A fim de não se queimar e nem deixar azedar o caldo, o Rubro-Negro encontra, no desempenho da equipe em 2018, a receita. Por 25 vezes, em 44 jogos, a defesa do Flamengo saiu de campo sem ser vazada sofreu 28 gols no total, com média de 0,63 por duelo.
Amanhã, contra o Grêmio, o Flamengo precisa vencer para se classificar à semifinal da Copa do Brasil. Qualquer empate leva a disputa aos pênaltis. No Mineirão, dia 29, a missão é mais complicada: ganhar do Cruzeiro por 2 a 0, para decidir a vaga nas quartas de final da Libertadores da marca da cal, ou por outro placar, pela mesma diferença na Libertadores, marcar fora de casa é critério de desempate.
Em três momentos no ano, a casinha se manteve trancada por um longo período: duas sequências de seis partidas e uma de cinco, mesmo número de compromissos que faltam à equipe comandada por Mauricio Barbieri no mês de agosto.
Antes de domingo, as redes rubro-negras foram balançadas nos cinco jogos anteriores. Na outra vez em que isso aconteceu na temporada, logo em seguida, o time emplacou uma das sequências de seis partidas com o setor defensivo intransponível.