Rio - Turno novo, vida nova. Com esse pensamento, o Fluminense espera repetir a histórica arrancada do Brasileiro de 2011 e afastar de uma vez por todas o fantasma do rebaixamento. O jogo contra o Atlético-PR, quarta, é considerado chave para que o reinicio seja com o pé direito. O mistério é elemento necessário, utilizado por Vanderlei para surpreender a quarta melhor campanha da primeira parte da competição deste ano.
Com o objetivo de manter o foco na recuperação dentro da competição, o Fluminense viajou para Curitiba na manhã de ontem e realizou atividade no CT do Coritiba, mas de portas fechadas. Vale tudo para não dar armas ao Furacão e intensificar a parte técnica-tática da equipe.
“Estamos em busca disso, de uma reviravolta na tabela. Viemos de um primeiro turno não muito bom, mas vamos começar o segundo com pé direito”, garantiu Rhayner no embarque tricolor.
Com 22 pontos, na 14ª posição do Brasileiro, os tricolores sabem que estão aquém de sua capacidade. Bicampeão nacional, o elenco crê que tudo já começou a mudar após o 2 a 2 com o Atlético-MG, na quarta-feira, e a vitória sobre o Bahia, por 1 a 0.
“A fase ruim não dura um campeonato todo. Temos de dar continuidade agora após uma vitória e um empate para crescer na competição”, disse o atacante Rafael Sobis, otimista com os bons ventos que sopram a favor do Flu.
Para o jogo contra o Furacão, Vanderlei terá a volta de Rhayner, que estava suspenso, e vai poder utilizar Rafael Sobis de início. O camisa 23 havia sido poupado do primeiro tempo contra o Bahia devido a problemas musculares. O meia Felipe pode ser titular no lugar de Willian. O mistério, porém, deve será levado ao Durival de Britto.
TRANSPARÊNCIA NA CRISE
Com dois meses de salários atrasados, o diretor executivo Rodrigo Caetano garantiu que o Flu é transparente com os jogadores sobre a delicada situação. “Nossa forma de trabalhar é dividir a solução e os problemas. Sempre procuramos mantê-los informados. Trabalhando assim, viabiliza a compreensão, o que é sempre difícil”, disse à Rádio Brasil.
