Por ulisses.valentim

Rio - Diante da equipe mista do Flamengo, o Fluminense terá a última chance de vencer um clássico em 2013. Não bastasse a pressão pela série de sete partidas sem triunfar no Brasileiro, o Tricolor luta para quebrar o incômodo tabu e não repetir o feito pela quinta vez na história do clube.

Em 1908, 1910, 1921 e 2011, o time das Laranjeiras também passou em branco em clássicos. Este ano, acumula sete derrotas e três empates em confrontos regionais. No entanto, sua delicada situação na tabela do Brasileiro aumenta ainda mais o peso do confronto com o Flamengo.

Tricolor contou com apoio da torcida em treinoDivulgação

“É mais uma partida importante. No fim do Brasileiro, todas as equipes lutam por algum objetivo. Nossa caminhada é diferente. Não é a que gostaríamos, mas temos a chance de vencer e melhorar nossa situação”, disse Rafael Sobis.

Xodó de Vanderlei Luxemburgo, Biro Biro já teve a chance de disputar clássicos e até de marcar gols, como no empate em 1 a 1 com o Botafogo. No entanto, o atacante, de 18 anos, fará a aguardada estreia no Fla-Flu hoje à noite.

E, no mais charmoso clássico do Rio, Biro Biro espera entrar em campo com a eficácia de Fred, que, em recuperação de grave lesão na coxa direita, foi o autor do gol da última vitória do Fluminense em duelos cariocas. O Botafogo foi a vítima, mais uma vez. Em outubro de 2012, o camisa 9 garantiu o resultado de 1 a 0, no Engenhão.

Luxemburgo ainda balança no cargo de técnicoDivulgação

Com dez gols no Brasileiro, Rafael Sobis é outra esperança de gols do torcedor tricolor no Maracanã. De sua média, ninguém pode reclamar. Em quatro clássicos, o atacante soma quatro gols. Em alta, o camisa 23 espera apagar a má impressão deixada ao longo da competição com o fim do jejum de vitórias, não importa quem seja coroado o herói do Fla-Flu.

“Estou feliz pelo meu momento. Gostaria de contribuir, mas, desde que o Fluminense vença, não importa quem faça o gol. Uma vitória no Fla-Flu faz bem ao ego. Não existe jogador ruim. Tudo é uma questão de confiança. Da diretoria, do torcedor, do treinador e do próprio jogador. Esse clássico pode ser positivo”, avisa Sobis.

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