Rio - O Carioca é uma chance para Michael recomeçar. Flagrado no antidoping por uso de cocaína e suspenso por 16 meses, o atacante tem treinado como titular no Fluminense e está liberado para jogar. A pena do atleta foi reduzida para oito meses, além de medidas socioeducativas, como palestra para crianças. Michael também precisa fazer exame toxicológico mensalmente. Advogado tricolor, Mário Bittencourt explica a situação do jovem.
"Michael tinha sido apenado com 16 meses e na própria decisão havia possibilidade de, caso ele cumprisse as obrigações e provasse que estava livre da cocaína, ter o benefício de consultar o tribunal para ver se ficava liberado no oitavo mês. A gente peticionou informando tudo o que aconteceu, o tribunal analisou e ele ficou liberado para jogar. A pena é de 16 meses com o benefício de redução para metade caso ele tivesse cumprido medidas socioeducativas. Não só fazer os exames, mas passar a história dele para os atletas da base. O tribunal decidiu que ele terá de fazer exames também nos próximos oito meses. Caso contrário ele pode perder benefícios. Está liberado das palestras, mas o toxicológico ele tem de fazer", afirmou Bittencourt.
Liberado, Michael deve atuar contra o Madureira, neste sábado, às 17h, em Moça Bonita. É a oportunidade de o jovem trilhar outro caminho. Curiosamente, o centroavante se destacou no Carioca do ano passado. Depois, porém, foi flagrado no exame antidoping na vitória sobre o Volta Redonda.
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O Fluminense blindou o garoto e ofereceu toda a estrutura para recuperá-lo. Agora, Michael pode voltar a atuar. Ele tem sido titular na pré-temporada do Fluminense e deve começar o jogo contra o Madureira.
