Por pedro.logato

Rio - A classificação do Fluminense à segunda fase da Copa do Brasil, após os 5 a 0 sobre o Horizonte, trará dias de tranquilidade para Cristóvão Borges trabalhar até a estreia no Brasileiro. Mas não diminuirá a pressão sobre a diretoria. Em meio à crise de relacionamento com Celso Barros, presidente da patrocinadora, o clube enfrenta dificuldades na busca por reforços e ainda vê alguns de seus principais jogadores com o futuro incerto nas Laranjeiras — caso do lateral-esquerdo Carlinhos.

Carlinhos pode deixar o FluminenseAndré Mourão / Agência O Dia

Com contrato até dezembro, Carlinhos pode assinar um pré-contrato no meio do ano e deixar o Fluminense sem custos. Na mira de clubes da Europa, ele não descarta uma transferência na próxima janela. A diretoria trata o caso como prioridade, ao lado de Diego Cavalieri, também com contrato até o fim do ano. Carlinhos não foi procurado e cobra uma posição dos dirigentes, que, em crise com a Unimed, terão dificuldade para segurá-lo.

“Agora tenho um filho e a situação é um pouco mais complicada. Gosto do Fluminense, mas não posso ficar aguardando essa pendência com a patrocinadora. Preciso resolver minha vida. A renovação com a Unimed é só para o fim do ano, mas tenho que definir meu futuro até o fim de julho. Penso com carinho numa possível saída”, admite Carlinhos.

Emocionado com o pedido da torcida para que fique, Sobis admite que a negociação com o Corinthians está em curso, mas promete se manter longe até o desfecho do caso. Sem a Unimed, a diretoria corre para anunciar o acerto com Rodriguinho, do Timão, e Edson, do São Bernardo.

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