Bahia - A volta ao G-4 do Brasileiro é questão de honra para o Fluminense. Quinto colocado, com 35 pontos, um a menos do que o Corinthians, quarto na tabela, o Tricolor enfrenta o lanterna Vitória, nesta quarta-feira, às 19h30, no Barradão, encorpado com jogadores de peso à disposição. Na Bahia, o técnico Cristóvão Borges contará com Henrique, recuperado de lombalgia. No fim de semana, a equipe já contou com o retorno de Valencia, Edson e Rafael Sobis e venceu o Palmeiras por 3 a 0, no Maracanã. Apesar da boa fase, Fred prevê uma partida difícil, em razão da delicada situação do Vitória.
“Acho que não altera nada, pela qualidade dos jogadores do Vitória. A gente tem acompanhado os jogos e já viveu situação parecida com a deles também, inclusive no ano passado. Os adversários encontravam muitas dificuldades, então todo mundo procurou motivação extra para sair dessa situação”, disse Fred.
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Artilheiro da equipe no Brasileiro, com sete gols, ele terá pela segunda partida seguida a companhia de Rafael Sobis no ataque. A suspensão do apoiador Wagner facilitou a decisão de Cristóvão Borges de manter o esquema 4-4-2.
Fora da disputa pelo título das Copas do Brasil e Sul-Americana, o Fluminense aposta suas últimas fichas no Brasileiro para salvar o decepcionante ano no que diz respeito a resultados. A vaga na próxima edição da Libertadores da América, além de amenizar a situação, aumentaria a chance de investimento para o ano que vem. Afinal, o clube corre o risco de perder Cavalieri e Carlinhos. O contrato da dupla tem validade somente até dezembro e as negociações foram adiadas.
Com a crise superada, o Fluminense espera consolidar sua reação no Brasileiro e voltar ao G-4. Com os medalhões prontos para a batalha, o Tricolor promete deixar o rival Vitória numa situação ainda mais delicada.
Walter recebe carinho em Salvador
Desfalque nas últimas três rodadas do Brasileiro, Walter foi relacionado e será opção contra o Vitória. Recuperado de uma lesão no joelho direito, o atacante foi festejado pelo pequeno grupo de torcedores na chegada da delegação tricolor a Salvador.
Se o status de xodó continua em dia com os torcedores, dentro de campo o camisa 18 precisa mostrar serviço. Sem marcar há 13 partidas, ele vê o promissor Kenedy, de 18 anos, ganhar cada vez mais espaço.
