Rio - Em seu primeiro clássico à frente do Fluminense, Cristóvão Borges vivenciou a emoção de vencer um Fla-Flu. A vitória por 2 a 0 culminou com a demissão de Jayme Almeida. Neste domingo, no reencontro válido pelo returno do Brasileiro, o comandante tricolor não possui o mesmo encanto de seu início de trabalho nas Laranjeiras. Há seis rodadas fora do G-4, ele vê o projeto Libertadores 2015 ameaçado com a aproximação dos concorrentes. Mas, apesar da pressão, não sente seu cargo em risco.
“Por conta do elenco do Fluminense, apostei que meu trabalho poderia dar certo. As dificuldades (financeiras) que o clube atravessa atrapalham. Todos têm essa consciência. O que conseguimos até agora é acima de expectativa”, avalia Cristóvão.
Apesar do apoio da diretoria, reforçada pelo discurso do vice de futebol, Mário Bittencourt, a eliminação precoce na Copa do Brasil e na Sul-Americana levantou questionamentos sobre o trabalho de Cristóvão Borges, que vê no charmoso clássico a chance de reconquistar a confiança da torcida e influentes conselheiros tricolores.
“Representa muita coisa. Sabemos o quanto vale, o quanto pesa uma vitória num clássico como o Fla-Flu. Vamos tentar nos redimir em questão de atuação e de confiança. Podemos conquistar muita confiança e retomar o caminho das vitórias”, frisa Cristóvão.
Para o clássico, o treinador terá Carlinhos, recuperado de lesão, e Wagner, livre após suspensão automática, à disposição. Porém, a escalação e a forma de jogar serão mantidas em segredo até poucos minutos de a bola rolar.
Erros a favor do arquirrival preocupam
Escalado para o Fla-Flu, o árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva (PA) ganha atenção antes mesmo de a bola rolar. Os recentes erros que beneficiaram o Flamengo preocupam.
“O nível do ponto de vista técnico é ruim. Preciso crer que seja coincidência. Principalmente no caso do Flamengo. São erros em sequência. Vamos jogar com tranquilidade”, disse o vice de futebol Mário Bittencourt
