Rio - O Fluminense viu seu rendimento despencar no Campeonato Brasileiro. Antes da parada para a Copa do Mundo, o clube ocupava a segunda colocação. Depois do Mundial, o desempenho caiu e a equipe está na sétima posição, com 36 pontos, 13 atrás do líder Cruzeiro. O técnico Cristóvão Borges acredita que a fase ruim se deu por conta do elenco enxuto do Tricolor.
"Fazemos avaliações de toda nossa trajetória no campeonato. A primeira parte do Campeonato Brasileiro, nós estávamos muito bem, pois a nossa equipe não tem um grupo que foi preparado para jogar duas competições. A partir do momento que isso começou, começamos a ter dificuldades. Então começamos a ter alternâncias naquele jogo de troca de passes, muita intensidade e movimentação. Durante esse período que jogamos duas competições, ficou muito complicado. Agora estamos tentando melhorar mesmo com a falta de tempo para os treinamentos, só que as competições que estamos jogando são decisivas. O desgaste é físico e mental. O nosso elenco precisava ser maior para a gente mudar e não cair o nível da equipe", afirmou em entrevista ao Sportv.
No total, o comandante possui 29 jogadores no time, contando com o zagueiro Gum, que está fora da temporada por conta de uma lesão na fíbula da perna esquerda. Ídolo do Flu, o atacante Fred chegou a declarar, após o empate em 1 a 1 no clássico diante do Flamengo, que a equipe carece de um jogador de velocidade na frente. Cristóvão está de acordo com o centroavante.
"Eu concordo com o que ele falou, mas não é que o Fluminense joga da mesma forma há dois anos. Mesmo variando a maneira de jogar, ele não tem a opção de velocidade. Isso é verdade. Mesmo estando no Rio de Janeiro e acompanhando os jogos do Fluminense, antes de chegar aqui eu já sabia. Quando cheguei, nós fizemos umas tentativas de contratações com esse estilo. Tentamos o Wellington Nem, o Vitinho e não conseguimos (...). Em alguns jogos estamos sofrendo muito por não ter essa alternativa de jogo", disse.
