Rio - Em meio >ao constante entra e sai de jogadores do time titular, motivado por lesões e suspensões, dois jovens conquistaram lugar ao sol com muita disposição e boa técnica. O zagueiro Marlon e o volante Rafinha sabem que precisam se superar a cada partida para vencer a concorrência no forte elenco do Fluminense. O discurso é de experientes quando o assunto é a irregularidade da equipe no Brasileiro.
Contra o Atlético-MG, amanhã, no Maracanã, eles terão novos companheiros em seus setores, mas, confiantes, acreditam que quem entrar dará conta do recado.
“Não vai mudar muito, o time vai manter a pegada”, garantiu Rafinha, 21 anos, analisando a ‘síndrome de Robin Hood’ do Flu, que tira pontos dos grandes e perde para os pequenos: “Contra adversários de cima, vamos bem. Contra os do meio da tabela para baixo, damos mole... Está na hora de ter regularidade.”
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Sem Jean e Elivélton, suspensos, o técnico Cristóvão Borges escalou no treino tático de ontem, nas Laranjeiras, a defesa com Bruno, Marlon, Fabrício e Fernando. O meio foi testado com Edson, Rafinha, Conca, Cícero e Wagner. Fred foi o único atacante.
A entrada de Fabrício ao lado de Marlon pode preocupar o torcedor, mas deixa o garoto tranquilo. Para ele, a galera precisa ter mais paciência com o companheiro de zaga.
“Fabrício é rodado, tem experiência. Temos estilos parecidos e tenho certeza de que ele vai aproveitar a chance. O torcedor precisa apoiá-lo”, declarou Marlon, de 19 anos.
Quem roubou a cena na atividade foi o também zagueiro Guilherme Mattis, recentemente contratado ao Bragantino. O grandalhão, de 1,94m, mostrou desenvoltura e sonha com vaga contra o Galo. Ele, porém, deve ficar no banco.
