Por jessica.rocha
Rio - O rompimento do Fluminense com a Unimed ainda vem dando o que falar. Diante do fato, o presidente do ex-patrocinador do clube, Celso Barros, mostrou toda a sua insatisfação com a situação entre as partes. O ex-parceiro continua pagando parte dos salários, na forma de direitos de imagem a alguns jogadores, mas sem a exposição da marca na camisa tricolor, o que para ele, a negociação desses atletas seria vista de maneira correta.
Celso Barros estaria insatisfeito com o FluminenseMárcio Moraes / Agência O Dia

"Quem paga a maior remuneração do Conca é a Unimed (R$ 500 mil dos R$ 750 mil mensais). É muito fácil dizer que não o liberam pagando o que eles pagam. Então é fácil esse discurso. Pelo Fluminense, eles ficariam com o Conca por 15 anos. Vamos ver se eles gostariam de sentar na mesa para discutir essa questão. (...) Sobraram atletas que temos direitos econômicos. Temos interesse em resolver, porque hoje não temos mais nenhuma exposição de imagem na camisa do Fluminense. (...) É evidente que não temos interesse de pagar jogadores que não nos dão exposição na camisa", afirmou Celso Barros à Rádio Tupi. 

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Nesta segunda-feira, o Fluminense publicou uma nota oficial esclarecendo o caso entre a antiga patrocinadora e o clube. Na mensagem, o Tricolor rebateu a Unimed afirmando que tentou achar uma solução oferecendo a manga do uniforme para a marca, mas teve proposta recusada. No conteúdo postado, o Flu também ressaltou que não abre mão do argentino Darío Conca.
Confira o comunicado na íntegra: 
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"O Fluminense Football Club esclarece que a partir do momento em que foi comunicado pela Unimed sobre as dificuldades em seguir com o patrocínio, trabalhou para que uma eventual diminuição ou término da parceria se desse de maneira organizada e saudável para ambas as partes. Neste sentido, prolongou o vencimento do prazo para rescisão sem penalidades por mais 15 dias e, em comum acordo com a Unimed, encaminhou a mudança do patrocínio para a manga em 2015. Entretanto, no dia 10 de dezembro, a empresa informou ao clube que faria a rescisão unilateral do contrato e que não aceitaria a sugestão de estampar a logomarca na manga. O Fluminense reitera que, diante da situação enfrentada, o melhor caminho seria a mudança do patrocínio para a manga.
Quanto aos boatos sobre a suposta saída do atleta Darío Conca, o Fluminense reafirma entrevista recente do vice-presidente de futebol Mário Bittencourt, na qual o dirigente disse que o jogador ainda tem dois anos de contrato com o clube e faz parte dos planos para a temporada de 2015."