O ‘negócio da China’ pode livrar a diretoria tricolor de uma saia justa. Dona de 80% dos direitos do apoiador, a Unimed pressiona a saída de Conca e dos demais medalhões com vínculo longo: Fred, Wagner, Cícero e Walter. Todos completarão dois meses sem receber direito de imagem, referente a um percentual entre 50% e 80% de seus vencimentos. Embora a parceria de 15 anos tenha acabado, a antiga patrocinadora é responsável pelo pagamento de R$ 500 mil dos R$ 750 mil que o argentino recebe por mês nas Laranjeiras. Mecenas no passado recente, Celso Barros foi procurado por Corinthians e Flamengo e não se opôs a nenhuma das negociações.
Sua ideia é se livrar do custo de R$ 12 milhões que seriam pagos a Conca até o fim de seu contrato, em julho de 2017, e recuperar parte do investimento no valor da multa rescisória. A postura de Barros expôs de vez a conturbada relação com o presidente Peter Siemsen e seu aliados. Em nota oficial publicada ontem, a diretoria voltou a citar o rompimento com a Unimed e deixou claro que não abrirá mão de Conca. No entanto, a asfixia financeira feita pela Unimed pode prejudicar os planos.