Por pedro.logato

Rio - As duas derrotas seguidas no Carioca, a defesa do Fluminense voltou à pauta de discussão entre os torcedores. Em seis rodadas, a equipe teve três diferentes duplas de zaga e só não sofreu gol na vitória (3 a 0) sobre o Resende. Além da visão privilegiada em campo, Diego Cavalieri enxerga a dificuldade tricolor de forma mais ampla, mas esperada, segundo ele, pela complexa transição iniciada no clube. O comportamento na derrota para o Vasco é o que mais o preocupa.

Diego Cavalieri afirmou que tropeços do Flu são normaisDivulgação

“Está tudo dentro do previsto. É um momento de mudança, de transição, com a chegada de novos jogadores. O que não foi normal foi o jogo contra o Vasco, a nossa postura. Contra o Volta Redonda tivemos volume, criamos. Contra o Vasco, foram 90 minutos apáticos, passivos. Preocupa e foi o que nos doeu mais”, avaliou o camisa 12.

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A ofensiva formação testada pelo técnico Cristóvão Borges não tira o sono do goleiro. Sem Edson e Rafinha, suspensos, Jean deve ser o único volante de origem à frente da defesa contra o Resende. Os apoiadores Gerson, Vinícius e Wagner completaram o meio de campo. Independentemente da escalação, Cavalieri cobra organização para a estratégia funcionar sem risco ou sobrecarga para nenhum setor.

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“A equipe pode ter a linha de quatro com os melhores defensores do mundo, mas se não estiver protegida, vai sofrer. É um sistema. Estamos buscando organização e cobrando consciência tática de todos. Conversamos sobre isso. Na hora de defender, se o time estiver exposto, vai sofrer. Sem a bola, cada um tem que fazer sua função e cumpri-la”, disse Cavalieri.

GERSON E KENEDY SÃO MANTIDOS

A necessidade mais uma vez motivou o técnico Cristóvão Borges a buscar em Xerém soluções para o confronto com o Resende. No treino tático de ontem, ele manteve Gerson e Kenedy entre os titulares, na vaga de Edson, suspenso, e Lucas Gomes, barrado pelo segundo dia consecutivo.

Destaques do Brasil no Sul-Americano Sub-20, realizado no Uruguai, o trio, que inclui o zagueiro Marlon, volta com prestígio. Gerson foi testado como segundo volante ao lado de Jean, auxiliando Vinícius e Wagner na armação. A promessa, de 18 anos, estreou no clássico com o Vasco.

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