Rio - Em apenas seis jogos pelo Fluminense, Ronaldinho sentiu a impaciência e a cobrança da torcida tricolor. Neste domingo, na derrota para o Atlético-MG, no Maracanã, ele foi vaiado. O craque encara o episódio com naturalidade e mostra confiança em transformar as vaias em aplausos. A receita é suar a camisa para voltar a brilhar.
"Quando o jogador não vai bem, a torcida tem o direito de criticar. Não fiz um bom jogo. Isso me motiva para trabalhar mais e melhorar as atuações. Depois de muito tempo sem jogar... É continuar trabalhando e se esforçando do mesmo jeito para que as coisas possam acontecer, para ficar cada dia melhor. Agora é treinar cada vez mais para chegar ao alto nível. Acredito que posso chegar ao meu melhor nível, sim. Gosto de desafios, estou me dedicando muito para isso. Tentar a cada dia isso para ajudar o Fluminense", declarou Ronaldinho, nesta segunda-feira, nas Laranjeiras.
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O craque do Fluminense encara com tranquilidade a pressão para voltar a brilhar. A pressão vira motivação para dar a volta por cima.
"A cobrança maior é a minha mesmo. De procurar um ritmo exato, de estar bem preparado para aguentar os 90 minutos. Estou me dedicando muito para isso. A cobrança é diária e isso é o que me motiva. É difícil falar o que pode acontecer. Vai que na próxima quarta-feira acaba saindo tudo bem e faço dois gols. É normal a torcida criticar. O jogador tem de entender, assimilar e procurar fazer o melhor para mudar isso", avisa Ronaldinho, com planos ambiciosos no Fluminense:
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"Fazer história dentro do clube conquistando títulos. Quero fazer isso. Cada clube é uma história. Aqui estou muito focado. Procurando achar o ritmo de jogo, a melhor forma física. Procurar fortalecer a parte física, encontrar um bom ritmo de jogo. Esse é o objetivo."
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Com a derrota para o Galo, o Fluminense saiu do G-4 do Brasileiro e viu o Corinthians, líder do torneio, abrir 13 pontos de vantagem. Nada que assuste Ronaldinho. Para ele, o Tricolor tem de acreditar na chance de brigar pelo título.
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"Tem de pensar, sim, se ainda tem chances. Sabemos das dificuldades, mas temos de encurtar os pontos que tem do líder, continuar trabalhando e acreditar", disse.
