Por pedro.logato
Rio - Após encerrar a participação na Florida Cup no confronto com o Internacional, o Fluminense embarca hoje para o Brasil com a sensação de dever cumprido na pré-temporada de duas semanas nos Estados Unidos. O saldo positivo do período de treinos longe de casa não diminuiu o ritmo nos bastidores para fechar o ciclo de reforços para o primeiro semestre. Em silêncio, a diretoria encaminha o acerto para repatriar Wellington Nem e Gerson.
Wellington Nem está mais próximo do acertoNelson Perez/ Fluminense F.C. / Divulgação

A investida conta com a aprovação do técnico Eduardo Baptista. Sonho antigo da cúpula tricolor, Nem admitiu o avanço na negociação com o Shakhtar Donetsk. O duelo entre as equipes serviu de avaliação para o técnico Mircea Lucescu avaliar os jogadores oferecidos pelo clube carioca. Danielzinho e Marcos Junior foram os que mais agradaram, mas apenas o apoiador, de 20 anos, deve ser envolvido na troca com o Shakhtar. O empréstimo seria de um ano.

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“Estou muito contente com o esforço do Fluminense. Estou fazendo de tudo para voltar logo. Se fosse por mim, já estaria treinando. Acho que essa semana sai (o acerto com o Shakhtar). A coisa está caminhando bem. Faltam alguns detalhes entre as diretorias do Fluminense e do Shakhtar”, disse Wellington Nem, à ‘Rádio Tupi’.
Outra cria de Xerém pode voltar a ser atração nas Laranjeiras: Gerson. Vendido à Roma, o apoiador, de 18 anos, pode voltar por empréstimo até o meio da temporada. Com a cota esgotada para jogadores extracomunitários no elenco, o clube italiano já cogita emprestá-lo para o Tricolor. O presidente Peter Siemsen está à frente da negociação. Apesar do interesse, o Frosinone, também da Itália, Gerson não será cedido para concorrente algum. A venda de Gerson foi a maior transação do futebol brasileiro nos últimos anos: R$ 60 milhões. Dono de 70% dos direitos, o Flu embolsou R$ 45 milhões.