Por renata.amaral

Rio - O dia era mesmo de festa para o Fluminense. No dia que o clube completa 114 anos, os presentes teriam de vir à altura. E a diretoria não fez feio: um combo para nenhum tricolor colocar defeito. As apresentações oficial de quatro reforços e do Centro de Treinamento, na Barra da Tijuca, com funcionários, sócios e jogadores, fecharam o dia agitado, que começou com um treino reforçado nas Laranjeiras.

Alexis%2C Marquinho%2C Danilinho e Wellington%3A peças para o Fluminense embalar no Brasileiro Mailson Santana / Fluminense F.C. / Divulgação

"Nossa ideia ideia nesta quinta é apresentar para os atletas e funcionários o atual estágio da obra. Acreditamos que vamos entregar em três meses, em outubro, com o prédio pronto, para podermos trabalhar aqui. Estamos avaliando como vamos fazer a transferência da estrutura do futebol para cá, mas queremos trazer em outubro, na pior das hipóteses em novembro treinar aqui no dia a dia. Na inauguração, acredito que será o mais moderno CT do Rio de Janeiro, mas não acompanho tanto os outros clubes. Nosso CT é de altíssimo nível, de primeiro mundo, nível Europa. O Thiago Silva esteve aqui recentemente e comentou isso", disse Peter Siemsen, presidente do Flu.

A tão sonhada obra não saiu barato para os cofres tricolores. O custo foi estimado em US$ 10 milhões, de acordo com Pedro Antônio, vice de projetos especiais do clube. Mas os valores não parecem incomodar, já que a estrutura conta com tecnologia avançada.

"No mínimo, os outros vão ter que correr muito para chegar neste nível. O gol de placa é pensar grande. É um dia marcante. Tivemos grandes doações, como a bandeira, torre de água, mais um R$ 1 milhão em doações... Fizemos um esforço gigante para reduzir o custo, e tudo que está sendo feito aqui custará um Kenedy, que foi vendido por US$ 10 milhões. O CT custará US 10 milhões. Com essas instalações, imagina se um jogador vai querer sair daqui. Vai fazer uma diferença muito grande", disse Pedro Antônio.

Além do novo CT, o torcedor tricolor ganhou de brinde quatro reforços. Já na 'nova casa', Marquinho, Danilinho, Wellington e Alexis Rojas foram recebidos oficialmente pelo clube carioca. Algumas novidades, porém, já são figurinha carimbada no Fluminense.

"Se passaram alguns anos. Aprendi, volto maduro. Me sinto em casa. Quero uma nova história, do zero. Espero mostrar para mim que tenho condições. Que sou capaz. Esperei muito para ter o passaporte. Passei por vários clubes. Amadureci. Sai muito cedo daqui", disse Wellington, que foi revelado no clube, onde permaneceu até 2011 - depois do Fluminense, o atacante teve passagens por Arsenal e diversos clubes da Espanha. Quem também voltou a respirar ares antigos foi Marquinho, que chegou às Laranjeiras em 2009 e ficou por dois anos.

O Centro de Treinamento terá três campos de medidas oficiais. Um deles já está prontoReprodução Twitter

"Volto mais experiente. Joguei em grandes clubes com grandes jogadores fora do país. Sempre busquei isso. Posso ajudar. A única coisa que não mudou foi a minha vontade de ganhar. Tenho o mesmo espírito. Depende do Levir. Não sei se serei referência. Chego de coração aberto. Não conquistarei nada de mão beijada."

Apesar de ter dois conhecidos entre os novos jogadores, o Fluminense também apresentou dois reforços de cara nova.

"É um sonho realizado de vir ao Brasil. Ainda mais no Fluminense. A torcida pode esperar muita dedicação. Gosto do confronto individual e do drible. O apelido de Robinho surgiu no Paraguai por eu ser magro e muito habilidoso", disse Alexis Rojas, reforçado por Danilinho:

"Estou feliz de voltar ao Brasil, a um time grande como o Fluminense. Venho para ajudar. O grupo é jovem. Todos querem ser titular. Muitos falam de indisciplina (sobre ele), mas isso não é real."

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