Por pedro.logato

Rio - Em entrevista coletiva, após o treinamento do Fluminense, nesta sexta-feira, o presidente, Peter Siemsen, concedeu entrevista coletiva. O mandatário manteve o tom crítico do dia anterior em relação a arbitragem de Sandro Meira Ricci, que anulou, validou e depois voltou a anular um gol de Henrique no clássico contra o Flamengo. Siemsen afirmou que o Tricolor irá tomar as medidas possíveis contra o árbitro, mas não revelou se a equipe das Laranjeiras irá tentar anular o clássico de Volta Redonda.

"Se eu fosse membro de algum órgão de arbitragem, eu jamais colocaria essa árbitro para apitar novamente. Acredito que tenha sido a coisa mais absurda que eu já vi no futebol brasileiro. Nós iremos avaliar o que vamos fazer, certamente contra o juiz iremos atuar com o rigor, sobre a partida ainda estamos avaliando o que fazer", afirmou.

Peter Siemsen voltou a fazer críticas sobre arbitragem no clássicoBruno Haddad/Fluminense F.C./Divulgação

Peter Siemsen não entrou no mérito do gol de Henrique ter sido regular ou não. O que revoltou o presidente do Fluminense foi a suposta interferência externa na decisão do árbitro. Segundo o presidente, a atitude e a demora acabaram com qualquer tipo de reação do Tricolor no clássico.

"Ele destruiu o final do jogo. Se comunicou com pessoas estranhas durante todo o processo. Inspetor, delegado, PM... Uma barbaridade. Jogadores do banco... Ninguém foi punido. Uma loucura. Ouvi entrevista do Alan Patrick, Arão... todos reconhecem que a decisão foi a partir do que apareceu na televisão. Desequilibrou a esportividade, independente de impedimento ou não. Desestabilizou o jogo", disse.

Peter Siemsen voltou a pregar a importância de utilizar a tecnologia no futebol e afirmou que é necessário que arbitragem preste algum tipo de esclarecimento, após os duelos.

"Não vai perder a graça. Sempre lutei por isso. Luto pelas entrevistas dos árbitros, não é possível que eles não possam dizer o que ele interpretou. Só ele pode construir uma resposta lógica. Em 13 minutos, fez contato com muita gente. É complicado. Ou se trabalha sério com o VT como instrumento, ou então melhorem os juízes. Ele nunca poderia ter deixado 13 minutos sem tomar uma decisão.", disse.

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