Por marlos.mendes

Rio - Com 1% de chance de conquistar vaga na Libertadores e 2% de risco de rebaixamento, segundo números do matemático Tristão Garcia, o Fluminense caminha para mais um fim de ano melancólico. Para piorar, as perspectivas não são animadoras para os próximos dias, com vários problemas para resolver e dois jogos fora de casa, contra Cruzeiro e Corinthians.

Abel com os jogadores do FluminenseNelson Perez/ Fluminense F.C. / Divulgação

A maior dor de cabeça tem sido a financeira. E a situação já está complicada, com o atraso de dois meses de salário em carteira e sem previsão de pagamento. De acordo com o site Globoesporte.com, o clube busca empréstimo ou até mesmo adiantar receita para quitar a dívida (fora direitos de imagem) com jogadores e funcionários.

Para conseguir um alívio, o Fluminense tenta vender Wendel, mas a má fase da promessa dificulta ainda mais a situação financeira, pois era um dinheiro que a diretoria contava e não sabe mais se terá a curto prazo.

"Acredito que a diretoria deva estar se movendo para acertar as pendências. Mas deixando claro que isso não tem interferido no nosso ambiente. Esperamos que essa situação possa se resolver o mais rapidamente possível, porque algumas coisas podem vir contra" disse Henrique Dourado.

Para completar, a campanha decepcionante no Brasileiro fez a desmotivada torcida tricolor abandonar o time e nem mesmo ingressos a preço promocional têm levado bom público. Como resultado, o Fluminense amarga prejuízo atrás de prejuízo nas partidas no Maracanã, e não conta com o apoio da arquibancada.

No campo de jogo também são vários os problemas. Para a partida contra o Cruzeiro no Mineirão, o Fluminense não terá dois de seus principais jogadores (Dourado e Sornoza suspensos), sem falar na longa lista de nomes fora por lesão, como Gum e Richard.

 

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