Pedro Abad, presidente do Fluminense - Nelson Perez/ Fluminense / Divulgação
Pedro Abad, presidente do FluminenseNelson Perez/ Fluminense / Divulgação
Por O Dia

Rio - A insatisfação do elenco tricolor com o atraso de salários aumenta a cada dia. Na última segunda-feira, o presidente do Fluminense, Pedro Abad, reuniu-se mais uma vez com os jogadores e, de novo, não deu um prazo para quitar a dívida, que já é de dois meses de CLT e três meses de direitos de imagem. Atitude começa a irritar. Apesar disso, o diretor de futebol, Paulo Angioni, garante que o problema será resolvido em breve.

"Não tenha dúvida que isso é uma dificuldade da administração do clube. Convivemos com isso de forma apreensiva. Estamos tentando resolver. Fico à vontade de falar que isso não é surpresa. Quando vim para o clube, sabia das dificuldades. Vamos resolver em um curto espaço de tempo", afirmou o dirigente, que não mostrou preocupação com a possibilidade de jogadores entrarem na Justiça para pedir a rescisão de contrato por falta de pagamento dos salários." Acredito muito convicto de que isso não vai acontece".

Afundado em grave crise financeira, o Fluminense conta com o dinheiro da venda de Richarlison do Watford para o Everton para conseguir quitar a dívida com jogadores e funcionários. Pelo acordo, o Tricolor teria direito a 10% do lucro da negociação, o que pode render cerca de R$ 17 milhões. Entretanto, parte do valor deve ser usado para quitar a dívida com a Udinese pela compra de Marquinho, em 2016.

Além disso, a diretoria busca um empréstimo de R$ 50 milhões através do Fundo de Investimento de Direitos Creditórios (FIDC) para pagar comissões a empresários, dívidas trabalhistas e fiscais. Parte da cota de TV de 2019 foi antecipada como garantia. O Conselho Fiscal do clube aprovou a transação.

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