Pedro Abad, presidente do Fluminense - Nelson Perez/ Fluminense / Divulgação
Pedro Abad, presidente do FluminenseNelson Perez/ Fluminense / Divulgação
Por O Dia

Rio - A crise política no Fluminense segue com força e pode acarretar até mesmo na saída do presidente, Pedro Abad, que passa por um processo de impeachment e avalia renunciar. A informação inicial é do site "UOL".

Abad ainda vem sofrendo forte pressão nas Laranjeiras e da torcida. Inclusive, o advogado do dirigente tricolor entrou com um pedido no Conselho Deliberativo para que fosse suspensa a reunião do dia 20, que votará o processo de impedimento. No documento, a defesa alega que não foram cumpridos prazos e que também faltou isenção do Conselho de Assuntos Disciplinares.

Apesar da maioria dos conselheiros no Deliberativo ser formada pelo grupo político do presidente (Flusócio), já não há tanta certeza de que o impeachment não será aprovado. Para que o processo seja aprovado, são necessários 2/3 dos votos dos presentes e um quórum mínimo de 150 conselheiros.

Com esse cenário, há quem acredite que Abad possa renunciar, já que, com a renúncia do vice-geral Cacá Cardoso em abril, que rompeu com a situação, há margem para interpretação do estatuto do Fluminense, mas inicialmente o presidente do Conselho Deliberativo, Fernando Leite assumiria até o fim de 2019, quando acontece a eleição. esse é o ponto em discussão: se o interino ficaria até o fim do mandato ou teria que convocar nova eleição Se houver impeachment, novo pleito será convocado num prazo de 45 dias, algo que a oposição deseja que aconteça.

Uma outra alternativa de Abad pode ser pedir uma licença temporária de suas funções, afastando-se do clube por um período para tentar amenizar a ebulição política.

Em comunicado à imprensa, o Fluminense se pronunciou e disse que "o presidente Pedro Abad não irá renunciar ao seu cargo. O planejamento do clube para 2019 segue em andamento e as novidades serão anunciadas em breve, inclusive o treinador".

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