Por renata.amaral

Brasília - A tocha olímpica finalmente chegou ao Brasil e o revezamento já começou. Após uma cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, a primeira condutora foi a jogadora de vôlei Fabiana, que recebeu a chama da presidente Dilma Rousseff. A atleta é bicampeã olímpica, tendo conquistado o ouro com a seleção de vôlei em 2008, em Pequim, e 2012, em Londres.

"Até agora estou sem palavras. É um momento histórico. Fico muito feliz de estar representando todos os atletas e o povo brasileiro nesse momento tão especial", disse Fabiana.

Outros atletas brasileiros também estiveram neste primeiro trajeto da chama olímpica. Vanderlei Cordeiro de Lima, que conquistou o bronze na maratona, em 2004, após ser derrubado por um manifestante, teve a oportunidade de carregar e fez o seu famoso gesto de comemoração: o aviãozinho. Paula Pequeno, eleita melhor jogadora de vôlei em Pequim, também esteve com a tocha.

Gabriel Medina, primeiro brasileiro a ser campeão mundial de surfe, e a pugilista Adriana Araújo, única mulher do país a conquistar uma medalha olímpica no boxe, foram outros atletas a ter a oportunidade histórica de participar do revezamento.

Vanderlei Cordeiro de Lima foi um dos primeiros a carregar a tocha olímpica no BrasilDivulgação

Os primeiros condutores não foram apenas atletas. Fabiana passou a tocha para Artur Ávila Cordeiro de Melo, primeiro pesquisador da América Latina a receber a Medalha Fields, vista como o Prêmio Nobel da matemática. Além dele, a professora Aurilene Vieira de Brito, diretora de uma escola estadual no Piauí, também participou. O destaque mesmo ficou com Hanan Khaled - uma refugiada síria, de apenas 12 anos.

Mas nem tudo ocorreu tranquilamente na chegada da tocha olímpica ao Brasil. Os primeiros condutores sofreram com manifestantes de protestos políticos, mas ao longo do trajeto, a situação foi amenizada. Ao todo, serão 95 dias da Tocha em solo brasileiro, e 300 cidades receberão o revezamento.

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