Por pedro.logato

Rio - Rebeca Andrade e Jade Barbosa são as esperanças de medalha para o Brasil na final da prova individual geral, às 16h, na Arena Olímpica do Rio. Se Rebeca é mais jovem, tem 17 anos e ainda sente o peso de sua primeira Olimpíada, Jade Barbosa encara a segunda final como uma oportunidade. Por decisão da comissão técnica da seleção brasileira, ela substituirá Flavia Saraiva, que vai se preparar exclusivamente para a prova de trave, de segunda-feira, na qual tem boas chances de subir ao pódio.

Rebeca Andrade é uma das esperanças do BrasilMarcelo Pereira/Exemplus/COB

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Na fase classificatória, Jade chegou no 23º lugar e não entraria na final, porque, pela regra, cada país só pode escalar duas atletas. Décima ginasta do mundo no concurso geral nos Jogos de Pequim, o que não falta a Jade é experiência. Já Rebeca Andrade provou estar longe de ser apenas um azarão — chegou em terceiro lugar na classificação geral da fase classificatória, atrás apenas das superfavoritas, Simone Biles e Alexandra Raisman. Mais do que boa posição, ela impressionou pela técnica e segurança nos aparelhos.

“A gente treina bastante para isso. É muito bom saber que a gente pode evoluir. Meus treinadores sempre acreditavam que eu chegaria a uma final em Olimpíada. Claro que eu acreditava, mas não tanto quanto eles. Agora sei que posso”, disse a jovem ginasta, que teve de superar uma série de lesões importantes na carreira e só não desistiu por causa da insistência da mãe. Hoje, ela conta mais do que nunca com a ajuda da torcida para chegar longe. “A torcida ajuda muito. Sempre colocam a gente pra cima. Até quando errei me incentivaram. Espero contar com o apoio de todos”, disse.

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