Alexandre Campello - Paulo Fernandes / Vasco.com.br
Alexandre CampelloPaulo Fernandes / Vasco.com.br
Por O Dia

Rio - A anulação da eleição do Vasco, realizada em novembro de 2017, é o novo capítulo do conturbado momento político do Vasco. A decisão é da juíza Glória Heloiza Lima da Silva, da 28ª Vara Cível do Rio, que ainda determinou a realização de novo pleito no dia 8 de dezembro, para o Conselho Deliberativo, e até o dia 17, para o novo presidente.

A decisão cabe recurso, mas o Vasco, procurado pela reportagem de 'O Dia', não se pronunciará, a princípio. A ação movida pelo pelo advogado Alan Belaciano, ligado ao ex-candidato Julio Brant, ganhou força após a conclusão do inquérito da da delegacia de Defraudações da Polícia Civil, que confirmou irregularidade no pleito que elegeu Alexandre Campello e o novos membros do Conselho Deliberativo.

O relatório da delegada Patrícia de Paiva Aguiar foi categórico ao concluir que houve irregularidades na captação de sócios, dispostos a votarem na eleição do Conselho Deliberativo, que beneficiaria a chapa 'Reconstruindo o Vasco', encabeçada pelo então presidente Eurico Miranda.

A investigação também apurou que houve alteração nas datas de admissão de alguns sócios em comparação com as verdadeiras. Aptos e regularizados, os sócios registraram o voto na chapa de Eurico Miranda, e não apenas na polêmica urna 7.

Responsável pelo controle do sistema do quadro social, Sergio Murilo Paranhos de Andrade foi indiciado pelos crimes de estelionato e falsidade ideológica e acabou afastado do cargo em maio, segundo o Vasco.

Na polêmica eleição, Julio Brant, então aliado de Alexandre Campello, teve a maioria dos votos válidos, após a anulação da urna 7, por determinação da justiça. Brant e Campello romperam às vésperas da posse do novo Conselho Deliberativo, que, pela primeira vez em 120, contrariou a decisão dos sócios e elegeu o médico como o presidente do próximo triênio.

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