Rio - Agora é tudo ou nada. Faltando sete rodadas para o fim do Brasileirão, o Vasco não pode se dar ao luxo de abrir mão da força máxima na luta para escapar da zona do rebaixamento. É por isso que Pedro Ken, que ficou fora da partida contra a Ponte Preta, por causa de um pequeno edema na coxa direita, voltou aos treinamentos ontem e vai para o sacrifício contra o Coritiba, amanhã, no Moacyrzão, em Macaé.
Jogador que mais vezes atuou com a camisa do Vasco nesta temporada — 48 das 55 partidas —, Pedro Ken corria o risco de se machucar por causa do desgaste físico. Antes da partida de domingo, o departamento médico identificou alto índice de creatinoquinase no organismo do atleta, o que indicava um iminente problema muscular.
Disposto a não ficar fora de um momento tão decisivo para o Vasco, o apoiador, que tem atuado na cabeça de área, se colocou à disposição mesmo não estando 100%. Poupado nos treinos de terça e quarta-feira, Pedro Ken voltou a trabalhar ontem e foi escalado entre os titulares pelo técnico Adilson Batista. Ele entrou na vaga de Fillipe Soutto, vetado por causa de uma lesão na coxa direita.
“Sou um dos jogadores que mais jogaram este ano e isso acaba sobrecarregando. Fiquei fora do último jogo para não perder o restante do campeonato. Tive tempo para me recuperar, estou me sentindo bem e pronto para ajudar o Vasco contra o Coritiba”, afirmou Pedro Ken.
Adilson voltou a fazer testes e escalou o time com Michel Alves, Fagner, Jomar, Cris e Yotún; Abuda, Pedro Ken, Juninho e Francismar; Marlone e Edmilson. E parece que uma ordem do treinador já foi assimilada pelo grupo: pensar em um jogo por vez.</CW>
“Temos sete jogos muito decisivos. A gente precisa vencer o Coritiba e não podemos deixar cair depois. O time tem de buscar uma sequência de bons resultados para ficar na Série A. Devemos pensar jogo a jogo, como pediu o treinador. Estamos focados e concentrados nisso. Encaramos cada partida como uma decisão de campeonato”, afirmou o camisa 10.
Em atividade, Germano volta a atuar
Por uma manhã, o que muitos vascaínos, insatisfeitos com o rendimento de Michel Alves, Diogo Silva e Alessandro, sonhavam aconteceu: Carlos Germano, ídolo da torcida, ex-camisa 1 e atualmente preparador de goleiros, vestiu as luvas e voltou a treinar na Colina. Ele, entretanto, apenas completou uma das equipes reservas no treinamento comandado pelo técnico Adilson Batista.
O clima nostálgico aconteceu por causa da ausência de Jordi, revelado na base e que costuma ser o quarto goleiro do grupo. Por isso, Carlos Germano foi o escolhido para defender as traves em uma atividade (em campo reduzido) paralela ao coletivo que foi realizado com titulares e reservas.