Rio - A reta final do Brasileirão, brigando para fugir da Segundona, o Vasco também luta contra o desgate psicológico pela incômoda posição na tabela. Com apenas 38 pontos, o Gigante da Colina aparece na 18ª colocação, a quatro pontos de distância do primeiro time fora da zona de rebaixamento. Faltando apenas três rodadas, a equipe vascaína terá pela frente o campeão Cruzeiro, sábado, no Maracanã.
“O maior problema é o cansaço mental. O grupo está muito cansado, porque estamos há muito tempo nessa zona. Saímos após o empate com o Santos e, na outra rodada, entramos de novo. Esse cansaço é difícil. Às vezes, até acontece de um falar no vestiário, de cabeça quente, alguma coisa, mas é normal. O grupo está castigado, mas estamos levando, não com tranquilidade, mas, sim, com sabedoria”, afirmou o zagueiro Renato Silva.
Ele disse ainda que uma possível premiação no caso de o clube escapar do rebaixamento não é o que mais motiva o time. “Nossa situação é independente do bicho. Temos os nomes do clube e de cada atleta em jogo. Não é o bicho que define em um momento como este. Não é prioridade de ninguém aqui”, garantiu Renato Silva.
Para o zagueiro, não há divisão entre os mais experientes e os mais novos no elenco vascaíno:
“Agora é hora de juntar todo mundo. Sem dúvida, já passamos por mais coisas do que eles. Temos que ter a tranquilidade de sempre e estar com pensamento positivo no vestiário.”
Para brigar pela permanência na Série A, o técnico Adilson Batista começou a preparar ontem, em São Januário, o time para o jogo diante do Cruzeiro, colocando Thalles no ataque ao lado de Edmílson.
Do lado de fora do estádio, o torcedor fez fila para comprar ingressos. Houve discussão nas sociais quando os torcedores que assistiam ao treino ofenderam Fagner e Marlone. Mas a maioria aplaudiu e gritou o nome de Marlone.