Rio - As tranças do ano passado deram lugar ao tradicional corte moicano, o mesmo que o acompanhou nas conquistas. E essa será a cara de Guiñazu em 2014. Aos 35 anos, o volante argentino vive a novidade de disputar a Série B. Mas sonha alto. Além de dar a volta por cima após uma grave lesão que o tirou dos gramados praticamente durante todo o segundo semestre, ele espera títulos e poder jogar a sua primeira Copa do Mundo.
O trauma a ser superado aconteceu logo na estreia de Guiñazu no Vasco, no clássico com o Botafogo, em agosto. Uma grave lesão muscular na coxa direita o tirou dos gramados por mais de três meses, justamente o período em que o time brigava para fugir do rebaixamento.
“Sofri muito por não ter ajudado os meus companheiros. Nunca havia me machucado assim. Mas estou feliz por estar à disposição”, disse.
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Homem de confiança do técnico Adilson Batista, o volante, titular em quatro dos últimos cinco jogos no Brasileirão (contra o Atlético-PR estava suspenso), sabe que terá mais oportunidades de mostrar o seu futebol. Por isso, mantém a esperança de jogar a Copa pela Argentina: “É o meu sonho. Vou brigar até o último dia por isso. Ter essa chance na minha idade seria extraordinário.”
O bom humor segue intacto. E Guiñazu garante que a dedicação dentro de campo também. Já é hora de retribuir o carinho que tem recebido: “É desse tratamento que vem a força que alimenta a alma para continuar trabalhando. O Carioca é uma linda chance de mostrar que o time pode ir bem na temporada.”
