Rio - Por essa o técnico Adilson Batista não esperava. Enquanto comandava um coletivo para definir o time que vai pegar o Boavista, sábado, na estreia no Campeonato Carioca, em São Januário, um forte temporal desabou, ontem à tarde, sobre o CT João Havelange, em Pinheiral.
Com medo dos raios que rasgavam o céu carregado com nuvens negras, o treinador decidiu cancelar a atividade, que durou apenas 10 minutos — tempo em que deu indícios de que vai apostar em uma formação com três volantes e três atacantes.
Com medo dos raios que rasgavam o céu carregado com nuvens negras, o treinador decidiu cancelar a atividade, que durou apenas 10 minutos — tempo em que deu indícios de que vai apostar em uma formação com três volantes e três atacantes.
No primeiro treino aberto para torcedores na pré-temporada, aproximadamente 100 vascaínos tentaram acompanhar de perto o coletivo. Mas logo o tempo fechou e a apreensão tomou conta de todos. Após 25 minutos de aquecimento, a bola rolou e os titulares foram escalados com Diogo Silva, André Rocha, Luan, Rodrigo e Marlon; Guiñazu, Abuda e Fellipe Bastos; William Barbio, Edmilson e Reginaldo.
A forte chuva, os raios e os trovões decretaram o fim da atividade. Para alívio do preocupado zagueiro Luan. “Não podemos ir contra a força da natureza. Foram muitos raios e trovões e a gente sabe que muita coisa ruim acontece no futebol por causa da chuva. Até mesmo lesão grave em atletas”, disse.
Publicidade
O zagueiro, porém, garantiu que o Vasco está preparado para a estreia no Carioca. "Sabemos que o Boavista teve um período maior de treinamento, mas, mesmo respeitando o adversário, somos o Vasco e temos de entrar em campo para vencer. Estamos concentrados, mesmo cientes das dificuldades”, avisou.
Organizadas sem regalias
Publicidade
Atendendo à recomendação do Grupamento Especial de Polícia em Estádios (GEPE), a diretoria do Vasco decidiu que não vai mais facilitar a venda de ingressos para as torcidas organizadas do clube. A atitude foi tomada mais de um mês após as cenas de barbárie em Joinville, no jogo contra o Atlético-PR, na última rodada do Brasileiro.
Se antes os membros de facções organizadas tinham acesso à cota específica de ingressos custando a metade do valor — além de outras facilidades —, com a nova determinação os uniformizados terão o mesmo tratamento dos torcedores comuns, inclusive precisando adquirir as entradas nas bilheterias dos estádios. A atitude não tem prazo para ser suspensa.
Publicidade
