Rio - O time do Vasco viveu intensamente a última semana. No saldo final, um vice-campeonato estadual, uma classificação suada para a segunda fase da Copa do Brasil e um empate frustrante na estreia na Série B em São Januário com portões fechados. A culpa pelo mau desempenho em grande parte foi da maratona de desafios, impiedosa e que fez algumas baixas importantes no elenco. O que ficou para trás é passado. Após dois dias de folga, o técnico Adilson Batista enfim terá tempo para voltar a recuperar a equipe. Os jogadores, por sua vez, comemoraram o descanso.
Ao longo das batalhas, o comandante Adilson perdeu alguns de seus principais guerreiros. Antes um time encaixado e entrosado, o Vasco, com até sete desfalques, perdeu identidade e, acima de tudo, rendimento em campo. Por isso, esta semana de trabalho sem jogos tem sido ressaltada na Colina.
Além de recuperar nomes como o atacante Edmilson, artilheiro do clube nesta temporada, e Bernardo, que são aguardados contra o Luverdense, sábado, a comissão técnica recarrega a bateria dos demais atletas e busca uma nova cara ao time.
“Perder tantos jogadores lesionados sempre é complicado. Ainda mais no nosso elenco, que não é tão numeroso. Todos têm condições de vestir a camisa do Vasco, mas, neste último jogo, sentimos falta dos atletas que vinham atuando. Temos de focar nesta semana de treinamentos para superarmos esse problema”, afirmou o lateral-esquerdo Diego Renan.
Se o otimismo começa a tomar conta, nesta terça-feira o grupo teve mais uma baixa confirmada. Pedro Ken, ausência na primeira rodada, teve um estiramento leve na coxa esquerda e ficará fora por três semanas.
“O Adilson costuma estudar muito o adversário para, com a comissão técnica, passar para a gente todos os pontos fracos do rival. Isso é importante para ajudar quem está entrando agora no time”, ressaltou o lateral-direito André Rocha.
