Rio - Na caminhada com objetivo de voltar à elite do futebol brasileiro, o elenco do Vasco tenta ficar alheio ao momento político conturbado do clube - o Conselho Deliberativo decidiu, em votação, não prorrogar o mandato de Roberto Dinamite até as eleições, em novembro. Até lá, a partir do dia 20, uma junta administrativa vai comandar o Gigante da Colina. Um dos líderes dos atletas, Kleber garante que a política não atrapalha o time.
"Dentro de campo e no vestiário isso não influencia em nada. Torcemos para que seja feito o melhor para o Vasco, mas não deixamos interferir. Claro que não tem como fugir, não saber, até porque não deixamos de acompanhar a Internet, mas não tem interferência no trabalho e tem de ser assim mesmo. O Vasco está em um momento bom, não tem interferido e esperamos que não interfira até o fim do ano", declarou.
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Em campo, o Vasco se reencontrou e chegou à vice-liderança da Série B. No sábado, em São Januário, o Gigante da Colina vai encarar o Ceará, líder do torneio. O Gladiador conta com o apoio da torcida.
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"Esperamos que sábado o estádio esteja cheio e a torcida compareça. É um jogo importantíssimo. Além de ficar junto do Ceará, podemos nos afastar dos outros times que estão brigando no G-4. Temos de continuar jogando bem para não correr riscos. É uma decisão para nós. Queremos vencer esse jogo", destaca o atacante.
Kleber sabe a responsabilidade que o Vasco tem na Série B. O atacante fala em obrigação levar o time à elite do futebol brasileiro.
"Temos essa obrigação. Todos os outros times reconhecem isso. Eles jogam de forma fechada quando nos enfrentam. Então, a responsabilidade, a vontade de ganhar e obrigação são nossas. A gente tem a obrigação de recolocar o Vasco na Série A", encerrou.
