Por pedro.logato

Rio - O apelido de ‘Gladiador’ não é por acaso. Desde que chegou ao Vasco na metade de junho, Kléber tem mostrado empenho e sobriedade para avaliar a situação do time. Mas, em campo, tanta raça também o tem atrapalhado. Prestes a ir para o seu segundo julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com a denúncia de agressão, o atacante, alvo preferido da provocação dos adversários, tenta minimizar a polêmica.

Kleber será julgado nesta sexta-feiraAndré Mourão

Punido com dois jogos de suspensão por ter colocado a mão no rosto do zagueiro Alisson, na partida contra o Paraná, pela Série B, Kléber atuou nos últimos três jogos por causa de um efeito suspensivo conseguido pelo Vasco. Mesmo assim, o camisa 30 não se intimidou.

Contra o Vila Nova, pela mesma competição, se envolveu em polêmica com o zagueiro Gustavo Geladeira, foi enquadrado novamente no artigo 254-A (agressão) e vai a julgamento amanhã podendo pegar até 12 partidas de gancho. Ciente de que o Gladiador tem o pavio curto e sempre se envolve em polêmicas, os adversários não poupam nas provocações e incomodam o atleta.

LEIA MAIS: Notícias, contratações e bastidores: confira o dia a dia do Vasco

“Infelizmente, no Brasil, funciona assim. Você tem de ser provocado e ficar quieto, pois qualquer reação pode acabar em punição”, lamentou o jogador. Mas, até mesmo para extravasar, Kléber erra a mão. Contra o ABC, tirou a camisa para comemorar o gol de empate e foi punido com cartão amarelo. Atitude comentada pelo zagueiro Rodrigo, um dos líderes do atual grupo do Vasco.

“Pedi para ele não tirar mais a camisa”, afirmou. Em 12 jogos, com duas acusações de agressão, o Gladiador, entretanto, recebeu apenas três cartões amarelos até o momento. Curiosamente, o atacante é um dos jogadores mais calmos do elenco durante os treinos.

“Ele não tem dado trabalho, mas é um jogo de contato e o Kléber sabe usar bem o corpo. Mesmo provocado, tem feito grandes jogos e ajudado a gente”, elogiou o técnico Adilson Batista.

Grupo é dividido após 1 a 1

Nada de vaias ou xingamentos de ‘burro’ direcionados ao técnico Adilson Batista. Um dia após o empate diante do ABC em casa, pela Copa do Brasil, os titulares fizeram apenas trabalhos físicos regenerativos em São Januário enquanto os reservas, acompanhados de perto pelo treinador, participaram de um animado jogo-treino contra o América no campo do CFZ, no Recreio.

Com três desfalques para o jogo deste sábado, contra o Avaí — Montoya, Marlon e Guiñazu estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo —, Adilson Batista ainda não definiu o time titular que vai entrar em campo.

A tendência é que Aranda, Lorran e Dakson, que se recuperou de uma pancada no tornozelo direito, devem ser os escolhidos para jogarem.

Você pode gostar