Por fabio.klotz

Rio - Guiñazu é um dos principais líderes do time do Vasco, capitão e tem o carinho dos torcedores. Em campo, não desiste de uma jogada sequer. E é justamente seu estilo guerreiro que o tem colocado em evidência, principalmente da arbitragem. Em 30 jogos este ano, o "Cholo Loco" ainda não foi expulso, mas levou 16 cartões amarelos.

Guiñazu garante empenho, mas tem levado cartões em demasiaDivulgação

Com a função de desarmar os adversários, Guiñazu não mede esforços, não economiza carrinhos e lidera com sobra a lista dos vascaínos com mais advertências. Seus companheiros, assim como os torcedores, não veem problemas no estilo do hermano, mas a arbitragem já deu o alerta.

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Contra o Oeste, Guiñazu foi advertido em pelo menos duas oportunidades antes de ser punido pelo árbitro Paulo Vollkopf, alvo das reclamações do técnico Joel Santana. Para o comandante, os jogadores do Oeste aproveitaram as falta sofridas para retardar a partida.

“No segundo tempo, contei até três minutos o tempo total perdido para o número de vezes que caíram e depois parei. Aquilo ali é combinado. A gente conhece. É de equipe que não quer jogar e passar o tempo”, disse.

Súmula pode complicar

O árbitro Paulo Vollkopf não perdoou os incidentes ocorridos fora de campo na partida entre Oeste e Vasco e pegou pesado na súmula. Ele relatou os dois objetos atirados no gramado - uma lata de cerveja e um copo de água -, três invasões de torcedores após o apito final e o xingamento que sofreu por parte de alguns vascaínos.

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