Por fabio.klotz

Rio - Ovacionado pelos torcedores em sua reestreia no comando do Vasco, diante do Luverdense, o técnico Joel Santana viu a idolatria se transformar em revolta após o empate (1 a 1) com a Ponte Preta, sábado, em São Januário. Vaiado e chamado de burro, ele sentiu que a lua de mel com a torcida durou quase dois meses, mas acabou após três jogos seguidos sem vitória na Série B do Brasileiro. O carinho deu lugar à cobrança e a relação fica estremecida justamente na reta final da luta pela volta para a Primeira Divisão.

Torcida não perdoou o técnico Joel Santana no jogo contra a Ponte PretaBruno de Lima

Faltam seis jogos para o fim da Segundona. E, justamente quando precisa impor o seu futebol, o Vasco não consegue acordar. Mesmo ainda com 80% de chances de acesso, caiu de rendimento e repetiu sua pior sequência na Série B: três jogos e apenas um ponto conquistado.

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“Não sabia o motivo da vaia. Por isso nem levei em consideração. Não sei por que me xingaram. Se olharem as estatísticas, vão perceber que mandamos no jogo, mas faltou o gol da vitória”, minimizou Joel, que chegou ao Vasco pedindo apoio aos torcedores.

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