Por pedro.logato

Rio - Em um momento de indefinição, quando as chances de reformulação do elenco são grandes, um jogador no grupo do Vasco conta com a confiança do torcedor, que não abre mão dos seus serviços em 2015: Martín Silva. O goleiro uruguaio, em seu primeiro ano, acabou com a carência no setor e tornou-se uma das referências do time. Com mais três anos de contrato, ele retribui tanto carinho e, ciente do assédio de outros clube, garante: “Tenho ainda mais vontade de seguir.”

Com 31 anos, Martín Silva chegou à Colina em janeiro valorizado após passagem pelo Olimpia, vice-campeão na Libertadores. Em 45 jogos na temporada, o goleiro não decepcionou e, importante até os últimos lances da partida com o Icasa, acabou com a desconfiança que existia na sua posição em 2013, antes de sua contratação.

Martín Silva quer disputar a Série A pelo VascoDivulgação

Os vascaínos o abraçaram e o transformaram em ídolo. O clube também massageou o ego de seu jogador, com direito a camisa na cor azul celeste em homenagem ao Uruguai, e o estendeu a mão no momento que Martín mais precisou.

LEIA MAIS: Notícias, contratações e bastidores: confira o dia a dia do Vasco

“Tive um ano muito bom no lado pessoal. Passei por um período difícil, com problemas de saúde da minha filha (Pilar), mas consegui superar e ter tranquilidade par desfrutar o campeonato. Eu e minha família nos adaptamos ao Rio e o Vasco sempre foi maravilhoso comigo. Ter vindo para o clube foi muito bom”, agradeceu o jogador.

Comprometido com a causa vascaína, Martín Silva pediu dispensa dos últimos dois amistosos da seleção uruguaia para atuar na reta final da Série B. Destaque no time, ele sabe que haverá assédio de outros clubes após a competição. Ao mesmo tempo, tranquilizou o torcedor:

“Quero continuar. Agora vou poder jogar a Série A com o Vasco e estou ansioso.”

Goleiro foge de polêmica

Com a vaga para a Série A finalmente garantida, o técnico Joel Santana já não se preocupa tanto com a missão de ‘apagar o incêndio na Colina’ nem com a repercussão de suas declarações.

Nesta terça-feira, em entrevista ao Fox Sports, por exemplo, o papai revelou que o elenco é difícil de trabalhar por ser “dividido em vários grupos”. Martín Silva concordou, embora tenha minimizado o fato.

“Concordo, mas é algo normal. Isso existiu em todos os elencos que fiz parte. Sempre há mais afinidade com um jogador ou com outro. Seja por idioma, vivência. Acho natural e não vejo como algo negativo”, afirmou o camisa 1.

Você pode gostar