Rio - Se o Vasco chegou aos 23 pontos e pôde, por mais uma rodada, curtir a liderança do Campeonato Carioca, muito se deve ao desempenho da defesa. Depois de Luan e Rodrigo, foi a vez de o goleiro Martín Silva brilhar. Uma defesa milagrosa aos 28 minutos do segundo tempo garantiu a vitória sobre o Resende, na quinta-feira.
LEIA MAIS: Notícias, contratações e bastidores: confira o dia a dia do Vasco
Frio, o uruguaio não comemora os seus feitos. Pelo contrário, critica “quem gosta de aparecer”. O jeito sério e tranquilo com o qual Martín Silva encara os atacantes adversários é o mesmo fora das quatro linhas. Ontem, um dia após outra bela atuação, o camisa 1 manteve seu posicionamento.
“Para mim, não deixar a bola entrar é uma obrigação e não algo que eu tenha que comemorar. Não gosto quando um jogador faz um desarme normal e tem que gritar para todo mundo. Por isso, não vibro com defesa bonita. O que tenho de fazer é me preparar bem para fazê-la nos jogos. Sempre foi a minha linha de trabalho e não vou mudar agora, com 31 anos”, afirmou.
LEIA MAIS: Notícias, resultados e bastidores do Campeonato Carioca
Com apenas dois gols sofridos em nove jogos, Martín Silva ainda ressaltou que o desempenho da defesa aumenta a confiança na frente. “Em um torneio equilibrado, qualquer diferencial ajuda. Nossa defesa deixa o time mais seguro para buscar o gol na frente e eles têm saído. Bem atrás, dificilmente não conseguimos buscar a vitória”, completou. O Vasco fez gol em todos os jogos neste ano ano.
CRÍTICA AO COMANDO DO GEPE
O presidente do Vasco, Eurico Miranda, não poupou críticas ao tenente-coronel João Fiorentini, comandante do Grupamento Especial de Patrulhamento de Estádios (Gepe), da Polícia Militar.
LEIA MAIS: Eurico rebate Gepe sobre acusações sobre São Januário: 'Denúncias falsas'
Após relatório do Gepe, Eurico recebeu um ofício pedindo que colocasse seguranças particulares nas cadeiras sociais de São Januário, que não têm mais divisórias. Ele classificou o ato como “clara tentativa de confronto” do Gepe com o clube. Na partida contra o Resende, antes do envio do documento, seguranças já haviam sido contratados pelo Vasco.
