Por pedro.logato

Rio - Ao tentar se defender de uma ação judicial e se livrar de mais um grande prejuízo, o departamento jurídico do Vasco chamou atenção e provocou grande polêmica ao alegar que “como uma bola de neve, a situação se agrava tornando cada vez mais difícil a continuidade do clube”. O Vasco estaria prestes a fechar as portas? O presidente Eurico Miranda garante que não e que, aos poucos, tem colocado as contas em ordem.

Vasco vive momento bastante complicadoBruno de Lima / Agência O Dia

A história começou com uma ação judicial movida pela empresa Think Ball — a mesma que gerencia a carreira do peruano Guerrero, do Flamengo. Alvo de seguidos pedidos de penhora e de execução, a atual diretoria do Vasco, comandada por Eurico Miranda, acusa a gestão de Roberto Dinamite de ter deixado uma dívida incalculável a ser paga.Em sua defesa, o clube alegou estar com toda sua receita praticamente comprometida.

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Do total arrecadado pelo Vasco, especula-se que, por mês, cerca de R$ 3 milhões são para acordos estaduais e federais. Ainda teriam os acordos trabalhistas — mais R$ 575 mil mensais — e uma dívida renegociada com a União — R$ 1,2 milhão por mês. Com bloqueios e penhoras, o clube não tem conseguido arrecadar dinheiro satisfatório com patrocínios e cotas de TV — em alguns casos já com pagamento adiantado.

Eurico Miranda, no entanto, emitiu nota oficial no fim da noite de ontem esclarecendo a situação e negando veementemente a possibilidade de o clube acabar.

“Na próxima semana o Vasco vai anunciar providências em relação às dívidas deixadas, mostrar o quanto já foi pago. Mas em nenhum momento ninguém desta centenária instituição afirmou que vai fechar”, escreveu.

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