Rio - Jorginho costuma enaltecer seus atletas e tirar o foco de si mesmo e do trabalho que vem realizando no Vasco. O técnico chegou ao clube com a difícil missão de salvar o lanterna da competição do rebaixamento. Nove rodadas depois, além do pequeno passo dado rumo à saída da zona da degola, o treinador conquistou algo importante para a equipe cruzmaltina: a confiança.
"Ninguém acreditava que eu chegaria onde cheguei como atleta. O meu apelido era gigante, porque eu era o menor da equipe. Desde o início sempre tive de vencer barreira. Talvez isso tenha chegado aos atletas. Mas cada atleta tem a sua história. Converso com a psicóloga para atuarmos onde é preciso. Há atletas com uma história maravilhosa de superação. O treinador é um coadjuvante, não entra em campo. Então o mais importante é os meus atletas acreditarem no que estou falando", disse Jorginho, que completou:
"A situação realmente era crítica. Mas um profissional que se propõe a assumir em um momento como esse, tem de acreditar. Acho que continuamos em uma situação delicada, porque a gente ainda precisa de outros resultados, apesar de termos dois confrontos diretos nas próximas semanas. Está melhorando. E cada vez que melhora, ganha um fôlego novo, o passe sai certo, as coisas acontecem."
O Vasco permanece na vice-lanterna do Brasileiro, agora com 26 pontos, cinco atrás da Chapecoense, primeira no Z-4. No próximo domingo, o Cruzmaltino encara o Avaí, às 11h, na Ressacada.
