Rio - Ao longo de 88 anos de história, São Januário foi testemunha de diversas conquistas do Vasco. Em 2015, no entanto, o Caldeirão não ferveu no Brasileiro. Sem o poder de seu principal aliado, o clube acumulou resultados frustrantes e chegou a buscar forças no imponente Maracanã. Mas, a duas rodadas do fim, será em casa que o Gigante jogará por uma sobrevida na competição. Contra o Santos, domingo, um novo tropeço está fora de cogitação.
A torcida, entretanto, ainda não se mobilizou. Embora a diretoria não tenha divulgado o número de ingressos vendidos, sabe-se que a procura não foi intensa ontem, no primeiro dia que os bilhetes ficaram disponíveis. A realidade é que, no Brasileiro, o Vasco deixou a desejar em São Januário. Foram sete jogos, com três derrotas, três empates e só uma vitória (contra o Avaí). Um aproveitamento de apenas 28,5%.
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Ao longo da competição, o baixo rendimento esfriou a empolgação dos vascaínos. Com média de 6.534 torcedores pagantes em 2015, São Januário recebeu público maior que dez mil pessoas somente em duas oportunidades no Brasileiro: contra Corinthians (17.325) e Palmeiras (13.775). O ingresso mais barato tem custado R$ 80, mas, na Colina, os jogadores acreditam, mais uma vez, na presença em massa dos vascaínos.
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“Quem esteve em São Januário na quinta-feira passada (jogo contra o Corinthians), viu que a torcida foi o nosso 12º jogador. E isso é muito importante. Eles abraçaram a nossa causa. Escolheram acreditar mesmo e isso tem dado mais força ao jogador em campo”, elogiou o zagueiro Rafael Vaz.
