Por luis.araujo

Rio - Principal reforço do Vasco para a temporada, o atacante Luis Fabiano pode fazer sua estreia já neste sábado, quando a equipe decide uma vaga na decisão da Taça Guanabara com o Flamengo. O jogador de 36 anos foi relacionado pelo técnico Cristóvão Borges, que deixou no ar a possibilidade de utilizá-lo na partida que acontecerá em Volta Redonda.

Cristóvão Borges afirmou que Luis Fabiano pode ser utilizado durante a partidaPaulo Fernandes/Vasco.com.br/Divulgação

"Quando o jogador é recém-chegado, a gente trabalha com carga e depois vê a reação dele. Ele vai, sim (ser relacionado). Depende de como se sentir. Não sei qual vai ser a reação dele amanhã depois desses dias de trabalho. Ele tem sentido dores musculares Vamos ver amanhã como vai estar e aí a gente resolve se participa. O Luis está animado, tem o desejo de participar. A gente não faz planos antes do jogo porque nunca funciona. Depende muito. Ele está muito longe da forma dele, mas é um jogo de muita motivação", declarou o treinador.

A última partida em que Luis Fabiano atuou aconteceu em outubro, ainda defendendo as cores do Tianjin Quanjian, da China. Além do longo período sem atuar, o jogador foi prejudicado pelas condições precárias disponíveis para que tentasse manter a forma no país asiático, uma vez que já não fazia parte dos planos do clube e, por isso, não tinha todas as instalações à disposição.

Sobre o confronto, Cristóvão admitiu a preocupação com Diego, que vive grande fase com a camisa do Flamengo, mas fez questão de elogiar todo o time do rival. O treinador ainda lembrou que o Vasco tem Nenê e apostou no experiente meia para decidir o clássico para o lado cruzmaltino.

"Não preocupa só o Diego, me preocupa o Flamengo. É uma equipe forte, que se reforçou, mexeu menos que o Vasco. Os números estão aí, mas a nossa equipe é competitiva. Nenê se destaca porque é decisivo, mas a força do nosso jogo é o coletivo", analisou.

Por fim, Cristóvão celebrou a realização da partida com duas torcidas, após uma semana cheia de polêmica sobre o assunto. "A gente tem que jogar com torcida mista e ficar tudo bem. Fazer um grande espetáculo para mostrar que é possível. Essa coisa da dificuldade de violência é questão social, não só do futebol."

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