Por luana.benedito

Rio - A palavra de ordem continua sendo negociar quando o assunto é aluguel ou renovação do contrato. As empresas que administram imóveis estão alugando mais, mas com valores menores.

Na Administradora de Imóveis Renascença, que atua no Rio e Baixada, o tíquete de locação caiu em 10%. “A tendência é que esse movimento continue nos primeiros meses de 2017, com forte negociação e redução entre 5% a 15% do valor anunciado”, conta o vice-presidente Edison Parente.

Pesquisa do Sindicato da Habitação (Secovi Rio) com dados de fevereiro aponta que o preço médio do metro quadrado da locação caiu em 16 dos 17 bairros cariocas analisados no período de um ano. A maior variação negativa ocorreu no Jardim Botânico, na Zona Sul, onde o valor caiu de R$ 48,93 para R$ 45,17 (-7,7%). Ainda de acordo com o Secovi Rio, a flexibilização na hora de negociar reajustes está gerando queda nos preços.

A Ilha do Governador teve queda de 5,7% no metro quadrado. Comparando os meses de fevereiro de 2016 e 2017, os preços ficaram estáveis no Flamengo e Méier, com variação próxima de zero. Analisando apenas os valores deste mês, o preço mais alto do metro quadrado da locação na cidade segie no Leblon: R$ 62,32, três vezes mais elevado que o do Méier, que tem o menor preço entre os pesquisados (R$ 19,26).

Fachada e área de lazer de ofertas que se enquadram com o novo teto de R%24 1%2C5 milhão para compra de imóvel%2C com o uso dos recursos do FGTSDivulgação

Já o levantamento do portal Viva Real revela que o preço médio do metro quadrado para aluguel no Rio atingiu R$ 32,33 em fevereiro. Segundo o estudo DMI-VivaReal, houve desvalorização de 0,87% em relação a janeiro. Na comparação com o mesmo período de 2016, a desvalorização foi de 10,27%.

Vale lembrar que no contrato de locação é preciso ter garantia: se o inquilino não pagar, alguém será o responsável pelo pagamento. Entre as garantias, estão o fiador, a mais utilizada, o seguro-fiança, o título de capitalização e a caução, que geralmente são três meses de depósito. O SulAmérica Garantia de Aluguel dispensa o fiador. O modelo fechou o ano de 2016 com saldo positivo, com alta de 9% em novos contratos, mesmo com a retração. O SulAmérica Garantia de Aluguel está disponível para locação de imóveis residenciais e comerciais.

Com o serviço, o inquilino deposita uma quantia como garantia. E este montante fica automaticamente vinculado ao contrato de aluguel, sem burocracia, de forma ágil e segura. Entre outras vantagens, ele oferece a devolução de 100% do valor depositado e assistências especiais para imobiliárias, proprietários e inquilinos. A Administradora de Imóveis Renascença também oferece um modelo de garantia diferenciado, conhecido como Fiança Empresarial.

Gastos não devem passar de 30% da renda familiar

Alugar um imóvel requer cuidados. O gerente geral de imóveis da Apsa, Giovani Oliveira, recomenda um estudo detalhado das contas. “O interessado na locação deve avaliar se a vida financeira é estável e se os ganhos mensais cobrem os custos. Sugerimos que não ultrapassem 30% da renda familiar”, sugere.

É fundamental, também, analisar bem o imóvel antes de fechar o contrato. “O futuro inquilino deve fazer uma análise do seu estilo de vida e das possibilidades oferecidas pelo imóvel e pelas adjacências antes de tomar a decisão final. Já vimos casos de pessoas desistirem por conta do barulho da rua no período noturno e outros por não terem opções de acesso ao trabalho”, alerta.

Escolhido o imóvel, é hora de analisar a documentação. Verificar se as contas estão em dia, se o regimento interno do condomínio está de acordo com o futuro uso do imóvel e deixar os documentos prontos para dar entrada na solicitação são fatores importantes.

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