Rio - O mercado de pets no Brasil é promissor, mesmo com a instabilidade econômica. Isso porque é um dos principais países do mercado pet mundial e, segundo a Euromonitor International, foi o responsável por 5,14% de um total de US$ 105,3 bilhões de faturamento do setor em 2016 no mundo inteiro. Atualmente, o país tem 132 milhões de pets (estimativa do IBGE), sendo 52 milhões de cães, 38 milhões de aves, 22 milhões de felinos e 18 milhões de peixes. O mercado de decoração não podia ficar de fora desse segmento. A psicóloga Luiza Rangel resolveu empreender naquilo que a fazia feliz: o mercado pet. O novo negócio partiu de uma necessidade própria. Dona de três gatos, ela adaptou sua residência para dar maior conforto e liberdade aos bichanos. A iniciativa deu tão certo que ela resolveu compartilhar sua ideia criando a Bicho Fino, empresa de móveis para felinos e cachorros.
Desde setembro no mercado, a Bicho Fino produz móveis funcionais que ocupam pouco espaço, com design contemporâneo, acabamento elegante, garantia de segurança, conforto e durabilidade. "Escolhi o mercado pet porque amo animais e acredito que somos mais felizes quando trabalhamos naquilo que gostamos. Passei a infância rodeada de animais. Tive cachorro, coelho, galinhas, gatos e até pombos. Hoje, tenho gatos", conta a empresária. Ela lembra que, há três anos, se mudou e resolveu fazer adaptações para eles no apartamento. "Criei espaços no alto com escadas, mesas com esconderijos, cama em formato de rede na janela, banheiro para eles dentro do meu banheiro social. Foi um sucesso!" lembra Luiza. Os móveis levam nomes dos seus pets e de pets dos amigos. "Meus três gatos se chamam Ana Flor (escada), Zé Eduardo (arranhador) e Pedro Henrique (casa)", finaliza. A loja virtual Bicho Fino atende a vários estados brasileiros.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o faturamento em 2016 do mercado pet foi de R$ 18,9 bilhões, 4,9% a mais do que em 2015.
