Itália - As vítimas do desabamento da ponte Morandi, na cidade portuária de Gênova, na Itália, estão sendo enterradas nesta sexta-feira. O governo da Itália se preparou para prestar uma homenagem aos mortos, mas algumas famílias se recusam a participar da cerimônia. Ao todo, 39 pessoas morreram, e cerca de 35 carros e algumas caminhonetes desabaram junto com a ponte. Algumas pessoas morreram soterradas pelos escombros. Dezesseis pessoas estão feridas, nove em estado grave, e há desaparecidos.
O governo italiano decretou, nesta quarta-feira, estado de emergência em Gênova e prometeu revogar o contrato com a empresa concessionária das rodovias, acusada de ter adiado os controles e a manutenção do viaduto.
As equipes de resgate continuam trabalhando, sem descanso, nesta sexta-feira, à procura de sobreviventes entre os blocos de concreto do viaduto Morandi e as ferragens dos veículos que caíram de uma altura de 50 metros.
"Os socorristas não perdem a esperança de encontrar sobreviventes, mas quanto mais o tempo passa fica mais difícil", admitiu à AFP Riccardo Sciuto, comandante dos carabineiros da província de Gênova.
Entre as vítimas há três chilenos, residentes há décadas em Gênova e que viajavam no mesmo carro, um colombiano e um peruano. Há, também, uma menina de 10 anos e um bebê. Famílias inteiras que atravessavam o viaduto morreram no desabamento.
Com informações da AFP
