Michael Cohen, ex-advogado pessoal do presidente Donald Trump, sai de um tribunal federal em Nova York - Angerer/Getty Images/AFP
Michael Cohen, ex-advogado pessoal do presidente Donald Trump, sai de um tribunal federal em Nova YorkAngerer/Getty Images/AFP
Por AFP

Alexandria - Michael Cohen, ex-advogado do presidente americano Donald Trump, se declarou culpado nesta terça-feira de oito acusações, incluindo cinco por evasão fiscal e duas por violar as leis de financiamento eleitoral. 

Perguntado por um juiz federal em Manhattan, Cohen disse ter pago 130 mil e 150 mil dólares a duas mulheres,  em troca de seu silêncio, que contaram ter tido uma aventura com Trump "a pedido do candidato" e "com a intenção de influenciar as eleições" presidenciais de 2016.

O advogado afirmou que agiu "em coordenação e sob a direção de um candidato para um cargo oficial federal", não citando nominalmente Trump. Em coletiva de imprensa dada logo após a confissão de culpa de Cohen, o vice-procurador Robert Khuzami afirmou que as acusações são "muito sérias e significativas".

No mesmo dia, o ex-chefe de campanha do presidente americano, Donald Trump, Paul Manafort, foi declarado culpado de fraude fiscal e bancária, em um primeiro julgamento resultante da investigação sobre a intromissão russa nas eleições presidenciais de 2016.

O consultor político de 69 anos foi considerado culpado de oito das 18 acusações que pesavam contra ele, inclusive fraude fiscal, fraude bancária e omissão de declaração de contas bancárias no exterior. Nas 10 acusações restantes, o júri não chegou a um consenso para um veredicto, o que levou o juiz a declarar uma anulação parcial.

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