Por adriano.araujo, adriano.araujo
Cidade do México - Em visita oficial de cinco dias ao México, o Papa Francisco aconselhou aos mexicanos não subestimarem o poder do tráfico. Dias antes, o pontífice já havia se pronunciado: “O México da violência, da corrupção, do tráfico de drogas e dos cartéis não é o México que quer Nossa Senhora e, sem dúvida, eu não quero dar cobertura a nada disso”.

Francisco chegou ainda de madrugada à capital mexicana e foi recepcionado pelo presidente do México, Enrique Peña Nieto, e a primeira-dama Angelica Rivera. Uma multidão enfrentou a fria manhã da cidade para ver o chefe da Igreja Católica. Eles chegaram a dormir do lado de fora da Nunciatura Apostólica, onde o Papa está hospedado, e na Praça Cêntrica. Pela manhã cantavam músicas como a tradicional ‘Cielito Lindo’.

Francisco de sombrero%2C ao lado da primeira-dama e do presidenteEfe

Em seu discurso no Palácio Nacional, sede do governo mexicano, Francisco disse que “para se construir um futuro promissor (no México), é necessário ter homens e mulheres justos, honestos, capazes de se empenhar no bem comum.” A afirmação foi feita ainda na emoção da morte de 49 pessoas, que aconteceu na quinta-feira, durante motim na prisão de Monterrey.

ENCONTRO EM CUBA
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Antes de chegar ao México, o pontífice fez uma escala de algumas horas em Cuba, no Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, Cuba, onde se encontrou com o patriarca ortodoxo russo Kirill, em uma reunião histórica. Ela selou o reencontro entre Oriente e Ocidente. “Em muitos países do Oriente Médio e do norte da África, famílias inteiras, vilarejos e cidades de nossos irmãos e irmãs em Cristo estão sendo completamente exterminados”, afirmaram na declaração conjunta.